Quarta, 03 Agosto 2016 09:57

Ministério Público é acionado para coibir MST

Entidades de Castro, nos Campos Gerais, elaboraram um documento pleiteando que o Ministério Público Estadual atue na condução de investigação e ações visando a desocupação da Fazenda Capão do Cipó.

 

Invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) no ano passado. A fazenda era utilizada para pesquisas agronômicas e pecuárias.

 

Entre os pedidos estão que o MP entre com ação pedindo a concessão de tutela antecipada, de forma a impedir que o MST se aproxime a uma distância inferior a cinco quilômetros dos limites territoriais de Castro. Também, que o MP determine que forças policiais mantenham constante monitoramento das ações do MST. As entidades ainda sugerem que seja fixada multa diária no valor de R$ 50 mil caso as medidas sejam desrespeitas pelo movimento. Outra reivindicação feita ao Ministério Público é a ação de desocupação da fazenda.

 

As entidades ainda que sejam investigados os assentamentos ABAPAN/Conceição, ABAPAN/Lageado e ABAPAN/Morros, em virtude das noticias de negociações em que os beneficiários daqueles assentamentos comercializaram ou arrendaram as terras para agricultores. As entidades que assinam o documento pretendem ainda apresentar ao Ministério Público Federal a necessidade da reintegração da posse da Fazenda Capão do Cipó.

 

O Sindicato Rural de Castro é uma das entidades que encabeçam a produção do documento. O presidente, Eduardo Medeiros, afirma que cerca de 200 famílias integrantes do MST vivem no espaço antes utilizado para pesquisas da Fundação ABC. “Os estudos no local agregaram ao desenvolvimento da região por anos e agora se encontram parados. O nosso pedido é de que as terras voltem ao patrimônio público”, ressalta. A entrega do documento acontece nesta quarta-feira (03), às 10h30, na sede da Promotoria Pública de Castro. (A Rede)

 

 

 

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