Esse valor é muito menor que o custo do Estado no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti. A estimativa é que o combate à dengue custe, direta e indiretamente, mais de R$ 200 milhões ao Estado por ano.
O Estado será o primeiro das Américas a fazer uma campanha pública de vacinação contra a dengue. Em Paranaguá, será assinado o Protocolo de Intenções com a Sanofi Pasteur para a aquisição das vacinas. Também serão vacinados os primeiros paranaenses contra a dengue e anunciada a estratégia do Estado para a campanha vacinal nos municípios priorizados.
O último boletim da dengue, divulgado na semana passada, mostrou que o Estado bateu o recorde de casos neste ano, com mais de 55 mil casos positivos e 61 mortes. Até então o recorde era do ano epidemiológico de 2012/2013, com 54.716 casos de dengue no Estado.
A vacina produzida pela empresa francesa Sanofi Pasteur é pioneira no mundo e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015, depois de 20 anos de pesquisa e a comprovação de sua efetividade. Ela protege contra os quatro sorotipos de dengue que circulam no Brasil. (Com Bem Paraná)