Em seguida, a preferência dos cibercriminosos na região foi o Rio Grande do Sul, superando a marca de 180 mil malwares bloqueados, e Santa Catarina, com mais de 118 mil ameaças combatidas.
No âmbito nacional, os estados da região Sudeste representam quase a metade das ameaças cibernéticas identificadas e bloqueadas pela PSafe, somando mais de 2,1 milhões. A região Nordeste aparece em segundo lugar, bem à frente do Sul, Centro-Oeste e Norte.
De acordo com o mapeamento, no mês de maio, foram bloqueados mais de 2,8 milhões de trojans, que são uma porta de entrada para uma série de outras ameaças mais sérias à segurança do usuário de dispositivos conectados, seguido de pouco mais de 869 mil propagandas maliciosas (adwares).
“O brasileiro é um apaixonado por smartphones e outros dispositivos móveis. Recentemente, o número de pessoas que usam a internet por meio desses devices ultrapassou a marca de 72 milhões. Esta paixão, é claro, faz com que hackers e crackers tenham identificado os dispositivos móveis como uma grande oportunidade para roubar dados e aplicar outros golpes e crimes. Para se ter uma ideia, todos os dias o PSafe Total bloqueia mais de 500 mil páginas infectadas e mais de 130 mil ameaças de malwares, números que mostram a importância de se criar no Brasil uma cultura de segurança virtual com a manutenção de dispositivos seguros”, afirma Marco DeMello, CEO da PSafe.
Já existem seguros para ataques na web
A evolução da tecnologia e o aumento da interconectividade dos dispositivos têm resultado em uma maior exposição a ataques cibernéticos. Segundo o Relatório Global de Impacto Cibernético 2015 da consultoria e corretora de seguros Aon, as empresas do ramo farmacêutico, saúde, TI e organizações financeiras são os principais alvos dos criminosos porque armazenam dados confidenciais, mas de forma geral todas as empresas que utilizam algum tipo de tecnologia estão sujeitas à invasões. Para proteger esses dados, as seguradoras desenvolveram um novo produto, que promete ser uma tendência para os próximos anos: o seguro cibernético. Esse modelo é uma forma de assegurar a empresa, no sentido mais direto do termo, não apenas uma solução adicional de segurança.
Este tipo de apólice compensa possíveis perdas financeiras no caso de uma invasão, ressarcindo financeiramente a empresa que tiver perdas monetárias ou pagando indenizações a terceiros que se sentirem lesados, no caso de vazamento de dados. No Brasil, o seguro cibernético ainda é recente, foi regulamentado há apenas nove anos pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). Em outros países a prática já é comum, como nos Estados Unidos, onde 20% das empresas já apresentam esse tipo de proteção.
Segundo a companhia de pesquisas Micro Market Monitor, o mercado latino deve crescer em torno de 17,6% por ano até 2020 e o Brasil responderá por mais da metade dos investimentos das organizações no continente nos próximos cinco anos. É preciso mudar essa cultura no Brasil e conscientizar sobre a importância da prevenção contra os crimes cibernéticos.Os riscos cibernéticos precisam ser mais bem explorados pelas seguradoras, já que é um mercado em ascensão e levando em consideração que seu Core Business é justamente proteger seus clientes. No caso de um ataque, ter uma apólice de seguro cibernético é a principal solução para minimizar perdas. (Com Bem Paraná)