A estimativa de março aponta crescimento de produção em relação ao ano anterior para o amendoim em casca 1ª safra (19,5%), amendoim em casca 2ª safra (0,1%), aveia em grão (6,9%), batata-inglesa 1ª safra (4,6%), batata-inglesa 2ª safra (2,2%), café em grão arábica (18,1%), café em grão - canephora (robusta) (0,8%), cevada em grão (44,8%), feijão em grão 1ª safra (12,4%), feijão em grão 2ª safra (4,4%), mamona em baga (14,7%), soja em grão (3,2%) e trigo em grão (6,0%).
Na direção oposta, a safra de 2016 será menor para o algodão herbáceo em caroço (-4,0%), batata-inglesa 3ª safra (-24,1%), arroz em casca (-7,8%), cana-de-açúcar (-3,9%), cacau em amêndoa (-0,3%), cebola (-4,8%), feijão em grão 3ª safra (-21,3%), laranja (-2,7%), mandioca (-0,2%), milho em grão 1ª safra (-5,8%), milho em grão 2ª safra (-0,3%), sorgo em grão (-13,5%) e triticale em grão (-35,2%).
Feijão
A estiagem que afetou parte do Nordeste no início deste ano motivou uma revisão para baixo na estimativa para a primeira safra de feijão. A produção será 2,5% inferior à previsão feita em fevereiro, segundo o levantamento do IBGE.
A primeira safra de feijão está estimada em 1,5 milhão de toneladas, refletindo a queda na estimativa da área colhida (3,4%). Os estados do Nordeste tiveram redução de 4,7% na área plantada, de 0,6% no rendimento médio e de 5,6% na estimativa da produção.
No entanto, houve melhora para a produção de feijão de segunda safra, que deve ficar em 1,4 milhão de toneladas, 4,6% maior do que a estimativa de fevereiro. O aumento é decorrente da elevação da área plantada (3,6%) e do rendimento médio (0,6%). Pernambuco registrou um aumento de 40,6% na área plantada e de 19,5% no rendimento médio, levando a uma estimativa de produção 66,5% maior do que a de fevereiro.
A terceira safra de feijão teve diminuição de 5,0% na estimativa da área plantada e queda de 2,5% na produção em relação a fevereiro, totalizando 362,961 mil toneladas.
No total das três safras, a produção de feijão somará 3,234 milhões de toneladas em 2016.
"É uma alta de 4,1% ante 2015, mas ainda abaixo do consumo aparente, segundo a Conab. O consumo aparente brasileiro é de 3,350 milhões de toneladas", observou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação Agropecuária do IBGE. (Com Bonde)