Quarta, 17 Fevereiro 2016 09:32

"Kombi do pão" vende até 300 unidades por dia

Por onde passa, a colorida Kombi que até lembra um pouco o furgão do inesquecível desenho do Scooby Doo chama a atenção.

 

É o Pani em Casa, uma panificadora móvel criada pela empresária Ariadne Zippin, e que chega a vender até 300 pães num único dia. Mas até chegar a este número, o caminho foi longo.

 

Há cerca de três anos Ariadne era professora de marketing, tinha uma distribuidora de produtos pet, uma empresa de consultoria e ainda era presidente de uma ONG que oferece consultoria jurídica gratuita. Além de tudo isso, tinha os afazeres da casa: ela é casada, mãe de duas filhas e de sete cachorros. Chegava a trabalhar 18 horas por dia, inclusive nos finais de semana. Foi quando seu corpo deu um sinal claro de que algo não ia bem.

 

“Eu era empresária, professora universitária, e tive um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Tive dificuldade para voltar a falar, estava há quase um ano em casa”, relata. Foi quando um dia, voltando da fisioterapia para casa, ela teve a ideia de começar a vender pães como uma forma de ganhar dinheiro, afinal, o problema de saúde a obrigou a abrir mão de uma boa renda.

 

“Tive então a ideia de começar o negócio. Já fazia e levava pão para minha avó, que estava doente, e comecei a fazer mais pães em casa”, conta. Além de funcionar quase como uma terapia, o novo negócio também a ajudava na prática de exercícios. É que como ela tinha de se exercitar (chegou até a ficar sem andar após sofrer o AVC), começou a sair pelo bairro onde mora, em Curitiba, oferecendo pão de porta em porta. Como os clientes também pediam bolos, salgados, Ariadne, que antes não sabia cozinhar, ampliou a gama de produtos ofertados. Hoje, oferece, além dos pães, bolos, salgados e até mesmo produtos orgânicos.

 

“Os pães são meu marido quem faz. Os doces sou eu e os orgânicos é uma amiga minha que tem chácara”, explica a empresária, que atende de terça a sexta-feira, visitando uma região diferente da cidade a cada dia da semana. Se no início vendia menos de uma dezena de pães por dia, agora já saem entre 100 e 300. O salto e a roupa executiva foram aposentados. “O importante é se sentir bem”, diz. “Abri mão de muita coisa e não me arrependo de nada”. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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    O portal Banda B teve acesso com exclusividade as informações repassadas por Eduardo no interrogatório. O homem, de acordo com a Banda B, disse ter agido sozinho e deu detalhes de como matou e enterrou a garotinha.

     

    Segundo material especial produzido pelo site de Curitiba, o servente de pedreiro declarou que estava embriagado e que escolheu a vítima por acaso. Em seguida, ele asfixiou a criança dentro do carro. Ainda de acordo com a Banda B, Eduardo admitiu que usou uma pá e uma corda para fazer a cova e amarrar o corpo da menina.

     

     

    A reportagem do portal Banda B aponta ainda que o acusado negou que tenha agredido Tabata ou a abusado sexualmente e disse ter se arrependido do que fez. Indícios, porém, apontam para estupro e agressões.

     

    Eduardo está em uma sala separada. (Com Banda B)

     

     

     

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