Os dados são do balanço anual do Cadastro Geral de Emprego e Desempredo (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e foram divulgados nesta quinta, dia 21.
Os setores de atividade que mais contribuíram para esta retração foram Indústria de Transformação (-46.812 postos), a Construção Civil (-16.133 postos), o Comércio (-12.526 postos) cujos saldos superam a expansão do emprego da agropecuária (+3.067 postos).
Em dezembro, por razões sazonais que marcam a série do Caged, como entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano, que permeiam quase todos os setores e subsetores verificou-se declínio de 1,68% no nível de emprego. Em números abasolutos esse porcentual representam 45.115 postos de trabalho a menos.
Seguno a explicação do estudo, esse resultado decorreu da queda em todos os setores, com destaque para Indústria de Transformação (-17.740 postos), Serviços (-13.244 postos), Construção Civil (-6.414 postos) e Comércio (-5.626 postos).
A região Metropolitana de Curitiba registrou decréscimo de 47.050 empregos formais no ano de 2015, incorporando as declarações entregues fora do prazo de janeiro a novembro de 2015, equivalente à redução de 4,43%.
O Brasil registrou a perda de 1.542.371 postos de trabalho em 2015, representando queda de 3,74% em relação ao estoque (número total de empregos formais) do ano anterior.
Os setores que mais registraram queda foram a indústria de transformação e a construção civil - 608.878 e 416.959 postos de trabalho, respectivamente.
De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, o resultado é o pior já registrado desde 1992. "2015 foi um ano difícil. Os números não são bons", disse. "Mas as conquistas dos últimos anos estão preservadas pois o estoque de empregos continua alto", completou.(Com Bem Paraná)