Quinta, 21 Janeiro 2016 14:59

Paraná encerra 2015 com 75.458 empregos formais a menos

Em 2015, o mercado de trabalho paranaense, considerando a Série Ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, fechou com 75.548 empregos com carteira assinada a menos.

 

Esse número representa uma retração de 2,78% no saldo de postos de trabalho formais de janeiro a dezembro.

 

Os dados são do balanço anual do Cadastro Geral de Emprego e Desempredo (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e foram divulgados nesta quinta, dia 21.

 

Os setores de atividade que mais contribuíram para esta retração foram Indústria de Transformação (-46.812 postos), a Construção Civil (-16.133 postos), o Comércio (-12.526 postos) cujos saldos superam a expansão do emprego da agropecuária (+3.067 postos).

 

Em dezembro, por razões sazonais que marcam a série do Caged, como entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano, que permeiam quase todos os setores e subsetores verificou-se declínio de 1,68% no nível de emprego. Em números abasolutos esse porcentual representam 45.115 postos de trabalho a menos.

 

Seguno a explicação do estudo, esse resultado decorreu da queda em todos os setores, com destaque para Indústria de Transformação (-17.740 postos), Serviços (-13.244 postos), Construção Civil (-6.414 postos) e Comércio (-5.626 postos).

 

A região Metropolitana de Curitiba registrou decréscimo de 47.050 empregos formais no ano de 2015, incorporando as declarações entregues fora do prazo de janeiro a novembro de 2015, equivalente à redução de 4,43%.  

 

O Brasil registrou a perda de 1.542.371 postos de trabalho em 2015, representando queda de 3,74% em relação ao estoque (número total de empregos formais) do ano anterior.

 

Os setores que mais registraram queda foram a indústria de transformação e a construção civil - 608.878 e 416.959 postos de trabalho, respectivamente.

 

De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, o resultado é o pior já registrado desde 1992. "2015 foi um ano difícil. Os números não são bons", disse. "Mas as conquistas dos últimos anos estão preservadas pois o estoque de empregos continua alto", completou.(Com Bem Paraná)

 

 

 

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