A obrigatoriedade da fluoretação das águas de abastecimento em todo o território brasileiro só veio 16 anos depois, com a Lei Federal nº 6050, de 24 de maio de 1974. A Capital paranaense foi a primeira do Brasil a ter este benefício.
Segundo o Ministério da Saúde, o Paraná está em primeiro lugar na fluoretação da água tratada. A aplicação do produto possibilita, no mínimo, uma redução de 65% das cáries, desde que mantida a continuidade e a regularidade dos teores do flúor na água. Com o projeto de aplicação de flúor, a Sanepar cumpre seu papel de gestora da saúde pública.
O bom entendimento entre a Sanepar e a Secretaria Estadual de Saúde na implantação e no monitoramento da fluoretação reduziu a incidência da cárie dentária e a melhorou a saúde bucal de milhões de paranaenses. “Hoje, o programa do Paraná é reconhecido em todo o País por sua excelência e continuidade", afirma o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
De acordo com o químico industrial e gerente da Sanepar Agenor Zarpelon, os investimentos mensais da Companhia na saúde bucal dos paranaenses são de aproximadamente R$ 700 mil. “Estes custos englobam os produtos químicos, a operacionalização para aplicar o flúor nas unidades de tratamento e as análises realizadas nas estações e na rede de distribuição”, diz.
Zarpelon explica que a Sanepar realiza todos os meses cerca de 52 mil análises de flúor na água na saída das estações de tratamento. Essas análises atendem a Portaria nº 2914, do Ministério da Saúde. De toda a população atendida pela Sanepar, 99,26% recebem água fluoretada.
A Sanepar atende 345 dos 399 municípios do Paraná e um de Santa Catarina. (AEN)