Krissia Wallbach trabalhava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e admitiu, segundo o delegado Marcus Michelotto, ter desligado aparelhos de pacientes, seguindo ordens da médica Virgínia Soares de Souza, chefe do setor e presa preventivamente há duas semanas.
Krissia responderá em liberdade por ter colaborado com as investigações. Atualmente, a médica mora nos Estados Unidos e não tem mais atuação na UTI daquele hospital. Os outros cinco médicos presos negam ter cometidos qualquer crime. Até o dia 11, o Ministério Público analisa o caso para decidir se ingressa com denúncia contra a médica Virgínia e os outros supostos envolvidos nas mortes.
O Hospital Evangélico confirmou nesta terça que mais de 200 cirurgias eletivas (programadas) tiveram de ser canceladas devido a problemas decorrentes das investigações sobre mortes na UTI. O superintendente do Evangélico, Rogério Kampa, disse que o problema ocorreu porque três anestesistas, que foram presos, ainda não tiveram a vaga reposta.
Fonte - Terra