A atenção, porém, continua nas áreas de encostas, sujeitas a desmoronamentos devido ao encharcamento do solo, e também com o aumento do nível dos rios, já que continua chovendo nas cabeceiras das principais bacias. “Estamos atentos ao aumento no nível dos rios, principalmente na bacia do Rio Iguaçu, que pode subir e causar enxurradas nos municípios próximos”, afirma o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. “Quando chove mais forte, a água tende a subir muito rapidamente e surpreende as pessoas”, disse ele.
Ele orienta as pessoas que moram em regiões próximas a encostas a ficarem atentas ao comportamento do solo. Caso observem alguma rachadura ou alteração na paisagem, como um poste ou uma árvore que tenham ficado mais inclinados, devem fazer contato com a Defesa Civil e sair imediatamente do local até que seja feita uma análise mais precisa.
ASSISTÊNCIA – A Defesa Civil também continua monitorando e prestando assistência aos municípios atingidos pelas chuvas. “O trabalho, agora, é de assistência aos municípios prioritários e recuperação de estradas rurais, pois a chuva causou danos nos acesso de alguns municípios”, explica o capitão Pinheiro. “O Estado está se articulando com outras instituições e com os municípios para que essas medidas possam ser tomadas de forma rápida e efetiva”, ressalta.
De acordo com o boletim divulgado nesta sexta pela Defesa Civil, 40.490 pessoas, de 58 municípios paranaenses, foram afetadas pelas chuvas desde a última sexta-feira (10). Os temporais danificaram 4.598 casas e destruíram outras 18. Uma pessoa morreu, em Araruna, no Noroeste do Estado, e 37 ficaram feridas. O boletim informa, ainda, que 121 pessoas estão desalojadas e 12 desabrigadas.