De acordo com o MP-PR, o médico exigia que pacientes pagassem para realização de procedimentos custeados pelo SUS.
Na denúncia, várias pessoas relataram que pagaram adicionais ao médico, pois ele dizia que o atendimento seria mais rápido. Na maioria dos casos, a cobrança era feita a pacientes com ferimentos graves, como fraturas expostas, por exemplo.
No decreto da prisão preventiva, a Justiça alega que médico se aproveitava do desespero e temor dos pacientes. Conforme a decisão, o profissional “utilizava argumentos infundados, ora dizendo que as cirurgias e retornos não podiam ser feitos pelo SUS, ora alegando que não havia vagas ou que a qualidade do atendimento seria inferior se não houvesse o pagamento exigido”.
Ainda segundo a denúncia do MP-PR, o médico ortopedista cobrava para realizar cirurgias, exames e concessão de atestados. Geralmente, as vítimas do golpe eram pessoas humildes, que não sabiam de seus direitos, e acabavam concordando com a cobrança por estarem em situação de risco.(Com G1)