A paralisação foi aprovada em assembleia na tarde de segunda, dia 18. Conforme o presidente do Sintesu, Amauri Guniero de Lara, a paralisação é por tempo indeterminado.
“Vamos manter a paralisação até que o governo conceda o reajuste, em apoio às demais categorias que já entraram em greve”, afirma Lara.
Segundo o Sintesu, os serviços de saúde prestados à população serão mantidos, como o atendimento em clínicas de fisioterapia e fonoaudiologia.
O outro sindicato que representa os professores da instituição - Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Centro Oeste (Adunicentro) – já tinha retomado a paralisação no dia 27 de abril. Na quarta, dia 14, a reitoria da Unicentro anunciou a suspensão do calendário universitário de 2015 por causa da paralisação.
É a segunda greve deste ano. Em março, o Sintesu e a Adunicentro deflagraram greve. A primeira paralisação foi motivada pelo “pacotaço” que, segundo a categoria, cortava benefícios do funcionalismo. A greve iniciada nesta terça ocorre em apoio à negociação do reajuste salarial do funcionalismo estadual.
A reunião realizada entre representantes dos professores da rede pública estadual e o Governo do Paraná, nesta terça, acabou, mais uma vez, sem acordo, em Curitiba. O governo manteve a proposta de reajuste salarial de 5%, enquanto os grevistas pedem aumento 8,17%. (Com G1)