Francischini acompanhou de perto as negociações durante o motim em Maringá e afirmou que serão atendidas as demandas administrativas dos presos rebelados, como rever a alimentação e o atendimento jurídico.
“Nós não fazemos mais remoção de presos rebelados. As remoções são por interesse da administração e não por interesse do crime organizado. Essa é uma determinação firme”, disse o secretário da Segurança Pública. Resolução assinada em outubro de 2014 pelo Governo do Paraná proíbe a negociação de transferências de presos rebelados para outras unidades penais.
Agentes
No dia 30 de dezembro de 2014, o secretário da Segurança Pública conversou com agentes penitenciários para ouvir suas demandas. “Assumi há dois dias o Departamento Penitenciário dentro da Secretaria da Segurança Pública. Já tive uma reunião com os agentes penitenciários, dando o nosso respaldo para a sua atuação e vamos tentar atender as demandas de infraestrutura e outras de operacionalização, que são necessárias”, acrescentou.
Na rebelião da Casa de Custódia de Maringá, sete agentes penitenciários foram feitos reféns. Todos passam bem. A Tropa de Choque da Polícia Militar faz agora o trabalho de rescaldo para verificar a situação no interior do estabelecimento prisional. Com capacidade para 650 detentos, o local mantém 636 presos.
Transferência
Foi publicada no Diário Oficial a transferência do Departamento de Execução Penal (Depen) da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos para a Secretaria da Segurança Pública.
Conforme a lei 18.410/2014, as atividades relativas à administração do sistema penitenciário, à supervisão e fiscalização da aplicação de penas de reclusão e de detenção, bem como de educação e qualificação profissional daqueles que se encontram sob custódia do Estado e de reinserção social dos egressos do Sistema Penal passam a ser também atribuição da Secretaria da Segurança Pública. (Com Gazeta 24 h)