Sexta, 10 Outubro 2014 09:53

Paraná conta com policiais especializados para combater arrombamentos a caixas eletrônicos

Mais de 270 criminosos envolvidos em arrombamentos de caixas eletrônicos já foram presos pelas polícias do Paraná desde 2012. De acordo com a polícia, a reincidência nesse tipo de crime é elevada.

 

Para investigar e reprimir esse tipo de ação, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil tem reforçado as investigações, atuando principalmente em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral.

 

São investigações complexas e para as quais a polícia tem destinado grande empenho, conjugando trabalho de rua com os setores de inteligência. O tempo de ação dos criminosos, nesses casos, é muito curto, por isso a importância da investigação aprofundada”, avalia o delegado-titular do Cope, Luiz Alberto Cartaxo Moura.

 

São quadrilhas que têm agido utilizando principalmente métodos como explosivos ou maçaricos. “Identificamos que são quadrilhas que vêm de fora do estado, principalmente de São Paulo e de Santa Catarina, para praticar os delitos aqui”, diz Cartaxo.

 

Paralelamente, a Divisão Policial do Interior (DPI) designou uma força-tarefa, formada desde agosto de 2013, que é comandada pelo delegado-titular da 17.ª Subdivisão Policial de Apucarana, José Aparecido Jacovós. “Não se trata apenas de prender; temos tentado atuar na prevenção dos arrombamentos a caixas eletrônicos, a partir do acompanhamento das quadrilhas, identificação da região em que se encontram e com troca de informação entre as forças policiais”, afirma o delegado.

 

Segundo Jacovós, a força-tarefa do interior já evitou pelo menos dez casos de novos crimes similares, nos últimos meses, além de elucidar a maior parte das ocorrências. “No decorrer de um ano, aproximadamente 130 criminosos foram presos”, aponta ele.

 

INVESTIMENTO PRIVADO – Para o delegado-titular do Cope, é necessária uma revisão na legislação que enquadra esse tipo de crime (furto qualificado). “Eles são presos e, via de regra, ficam pouco tempo na cadeia, com pagamento de fiança”, observa o delegado Cartaxo.

 

Da mesma forma, policiais defendem maior investimento dos próprios bancos em dispositivos de segurança, para garantir sistemas mais eficientes, como imagens de boa qualidade para reconhecer os suspeitos e mecanismos de inutilização das notas, como aqueles que mancham a cédula ou que as destroem.

 

Também existe a possibilidade de instalação de um mecanismo que libera um tipo de neblina, prejudicando a visão, em caso de violação dos caixas, que poderia ser adotado, na opinião das polícias. “É imprescindível que haja comprometimento dos bancos para melhorar a eficiência na prevenção”, afirma Cartaxo. (Com Notícias Policiais)

 

 

 

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