A previsão foi divulgada nesta quarta-feira pelo Departamento de Economia Rural, o Deral. O chefe da Conjuntura Agropecuária do Deral, Marcelo Garrido, disse que além do aumento ser resultado da opção de cultivo dos produtores, representa a recuperação do mau resultado obtido na safra passada.
A previsão aponta que nesta safra as culturas de milho e feijão perderam espaço para a soja, que vai ocupar 86 por cento de toda a área que vai ser plantada, um total de 5 milhões e 860 mil hectares em todo o Estado. Hoje, a soja é uma cultura ainda rentável, apesar da queda de cotação no mercado. A média mensal no preço pago ao produtor no mês passado foi 56 reais e 11 centavos a saca, um pouco inferior ao recebido no mesmo período do ano passado, que foi 59 reais e 85 centavos a saca. O plantio de milho no Paraná na safra de verão vai ser o menor da história, com previsão de 572.650 hectares, área 14 por cento inferior ao último plantio. A produção do feijão também vai ser 14 por cento menor do que na última plantação.
Por Juliano Gondim