Sexta, 04 Janeiro 2013 08:34

Paraná - Prefeitos do Oeste sentem o impacto do novo mínimo

Prefeitos assumem e já encaram o desafio de lidar com um aumento salarial dos servidores públicos.

Antes mesmo de conseguir se acomodar na cadeira de prefeito, gestores municipais na região Oeste do Paraná já se depararam com o primeiro nó administrativo a ser desatado, entendido por alguns como um presente de grego do governo federal para esse início de governo.

 

 

Como se não bastasse a dificuldade em avaliar e organizar as contas públicas herdadas das administrações anteriores, os prefeitos eleitos em 7 de outubro para cumprir o mandato 2013/2016 precisam fazer malabarismo e encontrar alternativas para reduzir custos e absorver o impacto gerado pelo aumento 8,98% do salário mínimo, que passou de R$ 622 para R$ 678, ou seja, um aumento de R$ 55,87.

 

A própria CNM (Confederação Nacional dos Municípios) calcula um impacto de R$ 1,88 bilhão nos cofres das prefeituras de todo o Brasil (ler texto abaixo). Esse valor inclui os encargos que são pagos sobre o salário base, como o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) patronal, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Salário Família, PIS (Programa de Interação Social), o Sistema S, entre outros.

 

A maioria das 50 prefeituras da região Oeste tem baixo orçamento e vão precisar apertar o cinto ainda mais para garantir a remuneração dos servidores.

 

Os prefeitos eleitos e reeleitos na região Oeste do Paraná não são contrários ao aumento, entretanto, admitem a dificuldade de buscar mecanismos e formas para atenuar e absorver esse novo aumento do salário mínimo.

 

 

 

Fonte - O Paraná

 

 

 

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