Como se não bastasse a dificuldade em avaliar e organizar as contas públicas herdadas das administrações anteriores, os prefeitos eleitos em 7 de outubro para cumprir o mandato 2013/2016 precisam fazer malabarismo e encontrar alternativas para reduzir custos e absorver o impacto gerado pelo aumento 8,98% do salário mínimo, que passou de R$ 622 para R$ 678, ou seja, um aumento de R$ 55,87.
A própria CNM (Confederação Nacional dos Municípios) calcula um impacto de R$ 1,88 bilhão nos cofres das prefeituras de todo o Brasil (ler texto abaixo). Esse valor inclui os encargos que são pagos sobre o salário base, como o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) patronal, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Salário Família, PIS (Programa de Interação Social), o Sistema S, entre outros.
A maioria das 50 prefeituras da região Oeste tem baixo orçamento e vão precisar apertar o cinto ainda mais para garantir a remuneração dos servidores.
Os prefeitos eleitos e reeleitos na região Oeste do Paraná não são contrários ao aumento, entretanto, admitem a dificuldade de buscar mecanismos e formas para atenuar e absorver esse novo aumento do salário mínimo.
Fonte - O Paraná