A secretária de Assistência Social, Marcela Laino Verrilo, não soube dizer há quanto tempo as moradoras abandoram a limpeza da casa. Elas conviviam com lixo, comida estragada, ratos, insetos e fezes espalhadas pela residência. “A senhora, que é professora aposentada, disse que tentava cuidar da casa, mas pela idade e por algumas limitações, não conseguia realizar a limpeza”, conta Marcela. “A filha, que poderia ajudá-la, está com depressão e também não tem condições de contribuir com os serviços da casa”, acrescenta a secretária.
Todos os móveis e objetos que estavam na residência foram levados para o aterro sanitário devido a possibilidade de contaminação e ao avançado estado de decomposição dos materiais. A prefeitura pretende realizar a limpeza do local e uma empresa particular de dedetização deve realizar o serviço voluntariamente na residência antes das moradoras voltarem para a casa.
As duas mulheres estão abrigadas na casa de uma amiga e vão receber acompanhamento médico que vai avaliar o estado de saúde delas. “Essa família não era acompanhada pela equipe de assistentes sociais, porque até então nunca tinha tido nenhum problema. Mas, após essa situação, uma equipe composta inclusive por psicólogas vai acompanhar as duas semanalmente”, assegura Marcela Verrilo. Com informações G1 PR.