Terça, 09 Julho 2013 09:53

Aluno de medicina terá de trabalhar dois anos no SUS para receber diploma

Os alunos que ingressarem nos cursos de Medicina a partir de 2015 terão que atuar dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde) para receber o diploma.

 

 

A medida é válida para faculdades públicas e privadas e faz parte do programa Mais Médicos, anunciado ontem pelo governo federal.

 

 

Os estudantes irão trabalhar na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública. Eles vão receber uma remuneração do governo federal e terão uma autorização temporária para exercer a medicina, além de continuarem vinculados às universidades. Os profissionais que atuarem na orientação desses médicos também receberão um complemento salarial. Os últimos dois anos do curso, de atuação no SUS, poderão contar para residência médica ou como pós-graduação, caso o médico escolha se especializar em uma área de atenção básica.

 

Com a mudança nos currículos, a estimativa é a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica. "Esse aumento será sentido a partir de 2022, quando os médicos estarão formados", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

 

De acordo com os ministérios da Educação e Saúde, as instituições de ensino terão que acompanhar e supervisionar o aluno. Após o estudante ser aprovado no estágio no SUS, a autorização temporária de exercício será convertida em inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por haver recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares deverão ficar isentos do pagamento de mensalidade. Esse trabalho na rede pública não acaba com o internato, no quinto e no sexto anos do curso.

 

Mais vagas

 

Até 2017, a oferta de vagas nos cursos de Medicina terá um aumento superior a 10%. Com o programa Mais Médicos, serão abertas 3.615 vagas nas universidades públicas e, entre as particulares, devem ser criadas 7.832 novas matrículas.

 

O aumento deve ser sentido este ano, quando serão abertas 1.452 vagas. Em 2014, serão 5.435, anunciou Mercadante. De acordo com o ministro, haverá uma descentralização dos cursos que serão instalados em mais municípios. A residência médica terá de acompanhar o ritmo de vagas abertas na graduação.

 

Segundo ele, haverá uma melhor distribuição dos cursos pelo País. Atualmente, 57 municípios oferecem cursos de Medicina, com o programa de residência. Mais 60 passarão a ofertar, totalizando 117 municípios no País. Isso acarretará, para as federais, a contratação de 3.154 professores e 1.882 técnicos-administrativos. 

 

400 vagas no Paraná

 

Dentro do programa Mais Médicos, anunciado ontem, a presidente Dilma Rousseff anunciou 400 vagas de medicina para o Paraná. Essas vagas serão abertas nos municípios de Foz do Iguaçu, Umuarama, Guarapuava, Pato Branco e Curitiba. Algumas das novas vagas começam a ser abertas já no próximo semestre letivo e as demais em 2014, 2015 e 2016.

 

 

 

O Paraná

 

 

 

 

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