Não bastasse a média de 457 ligações por dia entre os dias 10 e 17 deste mês, a mulher ainda teria desacatado as autoridades, resistido à prisão e agredido um escrivão no 3º Distrito Policial de Araraquara, no interior de São Paulo.
Segundo o delegado Marco Aurélio Barboza, titular do 3º distrito, Silvana de Oliveira ligou insistentemente para a polícia dizendo que queria falar com um locutor de rádio. Após rastrear as ligações, os policiais foram até a casa da suspeita, no bairro Vale do Sol, e encontraram a mulher ao telefone, falando com um policial do Copom (Comando de Operações da Polícia Militar), no que seria o trote de número 3.661.
Silvana então foi conduzida à delegacia, onde se irritou com a demora para ser ouvida, discutiu com um escrivão, cujo nome não foi revelado, e o feriu com arranhões no rosto e fratura em um dos dedos da mão.
O delegado afirma que ainda não sabe a motivação dos telefonemas. A família de Silvana, por sua vez, diz que a mulher sofre de depressão pós-parto, possibilidade que a polícia não acredita, uma vez que a mulher não deu à luz recentemente.
Silvana está presa na Cadeia Feminina de Santa Ernestina e é acusada de praticar crime de "atentado contra a segurança de serviços de utilidade pública", que prevê pena de cinco anos de reclusão. Os crimes de agressão, desacato e resistência são considerados de pequeno potencial ofensivo.
Fonte - Bem Paraná