A miss é apontada pelo MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) como integrante do esquema e foi presa pela suspeita de lavagem de dinheiro, fraude em licitação e participação em organização criminosa.
A PC informou ainda que, para não atrapalhar as investigações que ainda estão em curso, não iria informar o papel dela na ação criminosa.
Após ser detida, Tatiane foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal), de Ribeirão das Neves, também na região metropolitana, para os exames de praxe.
Em seguida, ela foi encaminhada para um presídio na região, cujo nome não foi divulgado.
Natural de Conselheiro Lafaiete (98 km de Belo Horizonte), Tatiane trabalha desde os 13 anos como modelo. Ela foi eleita Miss Minas Gerais em 2005. No mesmo ano, ficou em quinto lugar no concurso Miss Brasil.
Em 2008, Tatiane ficou em quarto lugar no concurso Miss Terra, realizado em Angeles, Filipinas.
O UOL entrou em contato com as assessorias de imprensa do MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) e da Polícia Civil nesta quarta-feira (16), que informaram que Tatiane ainda não havia constituído advogado para tratar do caso.
A polícia informou também que outras quatro pessoas foram presas na operação de ontem.
Durante as buscas foram apreendidos documentos e veículos, com o objetivo de confirmar os indícios de crimes contra o patrimônio público levantados durante a investigação.
De acordo com as investigações, o cumprimento do mandado de prisão de Tatiane é um desdobramento da Operação Ptolomeu, realizada no mês passado, quando seu marido foi preso.
Na primeira fase da operação Ptolomeu, no mês passado, a polícia cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão, e de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar esclarecimentos) em Esmeraldas e Brumadinho.
Na ocasião, dois ex-prefeitos de Esmeraldas também foram presos preventivamente, Luís Flávio Leroy (PSD) e Glacialdo de Souza Ferreira (PT), além de outras 12 pessoas, incluindo o marido da miss. (Com UOL)
