O funcionamento acontece a partir de um sistema interno de rolamento. De acordo com usuários, observar a rotação propicia uma experiência sensorial agradável.
Em grupo, é possível criar o desafio de passar o dispositivo da mão de uma pessoa para outra, sem que ele caia ou pare de girar.
As redes sociais – em especial o YouTube – já estão repletas de vídeos e dicas sobre o assunto.
O brinquedo está sendo vendido no Brasil com preços a partir de R$ 13. Apesar de ter entrado na moda agora, o fidget spinner foi criado nos anos 1990 por uma engenheira que queria manter o filho entretido.
Desde que o produto virou sensação entre as crianças, muitos alunos começaram a levá-lo para as salas de aula – o que fez com que algumas escolas do Reino Unido proibissem o uso.
A febre na Europa e nos Estados unidas é tanta que já criaram até aplicativos de smartphones que simulam o fidget spinner.
Bom para autistas?
Alguns fabricantes estão comercializando o produto com o apelo de que ele seria benéfico para autistas, devido ao movimento de rotação.
“É verdade que crianças autistas podem ter interesse em objetos que giram”, afirma Erika Parlato de Oliveira, professora da Faculdade de Medicina da UFMG e co-coordenadora do PREAUT no Brasil, um programa de identificação precoce de bebês com risco de apresentar autismo.
A pesquisadora complementa: “Sabemos hoje, pelos trabalhos publicados, que é muito frequente a criança com diagnóstico de autismo ter uma sensibilidade alterada, o que faz com que os estímulos sejam tratados de forma diferente pelo cérebro.
Esse brinquedo oferece uma entrada sensorial visual (ver girando), auditiva (porque ele faz um barulho diferente) e também tátil (porque vibra na mão). Então ele acaba oferecendo esses interesses a mais”. (Com Globo.com)