Terça, 11 Abril 2017 15:26

Estimativa de produção cresce e safra recorde de 2017 será 25,1% maior

A estimativa de março para a safra de grãos de 2017 é ainda maior que a de 2016 e a produção total deverá ter expansão de 25,1%.

 

Em fevereiro, os cálculos apontavam para uma produção maior: 2,7% no volume da produção (a maior da história) e 0,6% na área a ser colhida.

 

Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março, divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

 

A terceira estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica que a produção total em 2017 será de 230,3 milhões de toneladas, contra as 184 milhões de toneladas produzidas na safra de 2016.

 

Também houve crescimento de 6,3% na estimativa da área a ser colhida, que deve atingir 60,7 milhões de hectares, contra 57,1 milhões de hectares do ano passado.

 

O arroz, o milho e a soja continuam sendo os três principais produtos da safra, representando 93,5% do total da produção e 87,7% da área a ser colhida.

 

Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,5% na área da soja, de 14,8% na área do milho e de 3,9% na área de arroz. Quanto à produção, houve acréscimos de 15,9% para a soja, 13,9% para o arroz e 45,8% para o milho.

 

Também nas estimativas de março, Mato Grosso continua como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,3%, seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,8%). Juntos, os três estados responderão por 58,4% do total nacional previsto.

 

Outros estados importantes na produção de grãos foram Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (7,5%), Minas Gerais (5,9%), São Paulo (3,5%), Bahia (3,4%), Santa Catarina (2,9%) e Maranhão (2,1%) que integram também o grupo dos dez maiores produtores do país.

 

Outra constatação é que o Centro-Oeste continua como a maior região produtora do país, respondendo por 43% do total da produção nacional. Depois, aparecem a Região Sul (36,1%), Sudeste (9,5%) e Nordeste (9,5).

 

Produtos

 

Dentre os 26 principais produtos envolvidos na pesquisa do IBGE, 15 apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para o algodão herbáceo em caroço, cuja produção será 7,3% maior, amendoim em casca segunda safra (35,7%), arroz em casca (13,9%), feijão em grão primeira safra (38,5%), feijão em grão segunda safra (37,7%), milho em grão primeira safra (24,4%), milho em grão segunda safra (59,2%) e soja em grão (15,9%).

 

Na outra ponta, entre os onze produtos com variações negativas, aparecem amendoim em casca primeira safra (-2,4%), aveia em grão (-21,3%), batata-inglesa terceira safra (-16,1%), café em grão - arábica (-16,1%), laranja (-7,3%) e trigo em grão (-13,8%). (Com Agência Brasil)

 

 

 

Veja também:

  • Safra brasileira deve fechar o ano com crescimento de 30,4%, estima IBGE

    A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2017 com um crescimento de 30,4% em relação ao ano passado.

     

    Segundo a estimativa de agosto deste ano, do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje dia 12,  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano deve ser encerrado com uma safra de grãos de 240,9 milhões de toneladas.

  • Geada, seca e área menor derrubam safra de trigo em 19% no Paraná

    Paraná e Rio Grande do Sul, os dois principais Estados produtores de trigo do país, podem não atingir o patamar de 5 milhões de toneladas neste ano. No ano passado, obtiveram 6 milhões.

     

    Geada, falta de chuva e área menor são os principais componentes dessa queda. O Paraná, maior produtor nacional, revisou os dados de produção pela primeira vez depois das geadas ocorridas no Estado neste mês.

  • Percentual de endividados no país cresce para 57,1% entre junho e julho

    O percentual de famílias endividadas no país cresceu de 56,4% em junho para 57,1% em julho deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgados hoje dia 31, no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

     

    Apesar disso, o percentual caiu na comparação com julho de 2016 (57,7%). 

Entre para postar comentários