Segunda, 20 Março 2017 13:19

Uso eficiente de recursos naturais pode injetar US$ 2 tri na economia

O uso mais inteligente e eficiente dos recursos naturais do mundo pode injetar US$ 2 trilhões na economia global até 2050 e também compensar os custos de uma ação ambiciosa contra a mudança climática, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

As informações são da ONU News, em Nova York.

 

Em um comunicado, o chefe da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim, citou uma nova pesquisa do chamado Painel Internacional de Recursos, um grupo de especialistas de gestão de recursos naturais ligado à agência da ONU, segundo a qual “fazendo um uso melhor dos bens naturais do planeta”, é possível “injetar mais dinheiro na economia para criar empregos e aprimorar meios de subsistência, além de criar os fundos necessários para financiar uma ação climática ambiciosa”.

 

Potencial sustentável

 

O relatório Eficiência de Recursos: Potencial e Implicações Econômicas, encomendado em 2015, diz que o investimento em uma ação climática ambiciosa causaria queda de 3,7% no produto global bruto per capita até 2050.

 

No entanto, segundo o documento, o uso mais sustentável de materiais e energia não apenas cobriria o custo de manter o aquecimento global abaixo dos 2 graus Celsius, mas também adicionaria US$ 2 trilhões na economia global até 2050.

 

Outras conclusões apontam para ganhos econômicos assimétricos pela eficiência de recursos e extração mais lenta, que afetariam algumas indústrias, como mineração.

 

De acordo com o relatório, os países, entretanto, ganhariam mais implementando políticas de compensação e transferência para facilitar a transição para práticas mais eficientes do que continuando a apoiar atividades ineficientes.

 

Além dos benefícios econômicos, a análise mostra que a eficiência e ação climática reduziriam o uso global de recursos em cerca de 28% em 2050, em comparação com tendências atuais.

 

Segundo estimativas, a população mundial deve crescer 28% até 2050 e usar 71% a mais de recursos por pessoa.

 

Sem medidas urgentes para aumentar a eficiência, o uso global de metais, biomassa, minerais e outros materiais vai subir de 85 bilhões para 186 bilhões de toneladas por ano no mesmo período. (Com CGN)

 

 

 

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