Terça, 14 Março 2017 09:39

Bolsonaro diz que vai obrigar presos a trabalharem

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), aguarda as eleições de 2018, onde pretende se candidatar a Presidente da República, e caso seja confirmado sua vitoria, uma das primeiras medidas seria fazer um teste de privatização com os presídios brasileiros.

 

A ideia adotada em muitas cadeias chinesas é colocar o preso para trabalhar.

 

Todos os presidiários aptos a exercerem atividades laborais, exercem funções para ajudar a pagar os custos com eles mesmos na cadeia.

 

Em troca do trabalho, cada cadeia tem um sistema diferente. Os presos podem trocar o trabalho por comida (além da tradicional servida diariamente), produtos de higiene pessoal, cigarro e etc.

 

É até possível guardar quantias para quando deixar a prisão, facilitando a volta ao mercado de trabalho. É claro que o trabalho dos presos recebe um pagamento menor que os dos demais chineses.

 

E não fiquem espantado, já que por lá uma pessoa normal, em liberdade, trabalha em média 12 horas por dia. Há muitos casos de chineses que morrem de tanto trabalhar em fábricas.

 

Tanto trabalho é explicado porque a China é muito populosa, com 1,3 bilhão de habitantes, o que faz a concorrência por trabalho ser maior, a comida ser menor e etc.

 

Bolsonaro também estudará outros modelos de privatização que deram certo no mundo, inclusive, alguns polêmicos, como a de hospitais. É uma forma do governo gastar o mesmo e oferecer um serviço melhor à população, pois teria meios de cobrança.

 

Hoje a auto-fiscalização acaba não funcionando na prática e até os melhores hospitais federais são recheados de problemas.

 

Para terminar as medidas pós-impeachment, Bolsonoaro pretende dar uma turbinada nos programas sociais criados pelo Partido dos Trabalhadores, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ e o ‘Bolsa Família’.

 

Outros dois devem ser criados, um para reforma de casas populares e outro para ajudar a “primeira infância”. (Com Umuarama News)

 

 

 

Veja também:

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    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, atualizou para 97 o número de presos da megaoperação Luz na Infância, que já cumpriu 106 dos 178 mandados de busca e apreensão emitidos pelos tribunais de justiça estaduais.

     

    As informações sobre os suspeitos foram fornecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública às polícias civis dos estados, que têm jurisdição sobre o crime e deram continuidade às investigações. No Amapá e no Piauí, o trabalho não foi concluído a tempo da deflagração da operação, que envolveu os outros 24 estados e o Distrito Federal. O ministro afirmou que o trabalho continua e mais mandados podem ser emitidos nos próximos dias.

  • Bolsonaro diz que cancelou palestra porque organizador seria ligado à CUT

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    Bolsonaro, que passou o dia visitando o memorial às vítimas do 11 de Setembro e passeando pela Times Square, não foi à capital dos Estados Unidos porque o organizador do evento na Universidade George Washington, onde ele falaria nesta sexta dia 13, teria feito campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff e teria ligações com a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

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    Com a retirada das grades de todas as celas, e ainda a transferência de todos os detentos em 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen). 

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