Quarta, 28 Dezembro 2016 13:34

Vacinação contra HPV para meninos começa em 2017

Meninos de 12 e 13 anos também poderão se vacinar contra o HPV (papilomavírus humano).

 

A vacina, que já faz parte do calendário vacinal de meninas desde 2014, passa a fazer parte da rotina dos adolescentes a partir de janeiro de 2017.

 

A vacinação para o sexo feminino vai de 9 a 14 anos.

 

Nas mulheres, a vacina protege principalmente do câncer de colo do útero. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam este tipo de câncer como o terceiro mais incidente na população feminina no Brasil. Para o ano de 2016 são estimados 16.340 novos casos, sendo 860 no Paraná.

 

“No ano de 2015, foram registradas 333 mortes por câncer de colo do útero no Estado. Com a vacina, nosso objetivo é reduzir esses números para as próximas gerações”, explica o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro.

 

Com a ampliação da campanha para o público masculino, haverá a redução da circulação viral e também a prevenção do câncer de pênis, garganta e ânus. “A vacina confere 98% de eficácia no primeiro ano após a última dose. Além disso, ela também garante proteção indireta para quem não foi vacinado”, explica Crivellaro.

 

Também a partir do próximo ano, a campanha passa a abranger meninas de 14 anos que ainda não tomaram a vacina e homens que vivem com HIV entre 9 e 26 anos. Até 2020, a faixa etária será ampliada para atingir meninos de 9, 10 e 11 anos. (Com AEN)

 

 

 

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    No Outubro Rosa, o Governo do Estado reforça a importância da vacina contra o HPV na prevenção do câncer do colo do útero.

     

    A vacina está disponível em mais de 2 mil unidades de saúde de todo o Estado para meninas de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias e para meninos de 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias.

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    A vacina contra zika desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) apresentou resultado positivo nos testes em camundongos e macacos.

     

    A aplicação de uma única dose da vacina preveniu a transmissão da doença nos animais e, durante a gestação, o contágio dos filhotes.

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    O professor Willian Goe, que dá aulas de percussão no Centro de Educação Integral (Cedin) Dilzelena Márcia Teixeira, no Bairro São Vicente, em Itajaí, teve a sensibilidade de registrar a concentração de um grupinho de alunos fazendo crochê na hora do recreio.

     

    A meninada aprende os trabalhos manuais na própria escola, e o crochê foi uma ideia da professora Fátima Demartin, para mostrar como materiais como o barbante podem ser reaproveitados.

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