O juiz espanhol propôs que sejam julgados por delitos relacionados à transferência de Neymar para o Barcelona. O próprio clube também deve ser julgado. Em julho, o mesmo juiz havia decidido por arquivar o processo, mas a DIS, que se considerou lesada com a transferência do brasileiro, abriu uma queixa-crime junto ao órgão federal em Madri.
Agora, José de la Mata decidiu reabrir o caso. Conforme decidiu a Justiça espanhola, a família de Neymar não cometeu crime ao negociar com o Barcelona pelo menos dois anos antes do acerto definitivo (em 2013). Isso porque o então presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira, assinou um documento autorizando a família do jogador a negociar com o clube espanhol.
O Tribunal, portanto, considerou que havia consentimento do Santos quanto aos contatos feitos por Neymar e Barcelona durante todo o processo. Por essa razão, o processo na esfera criminal foi arquivado. No entanto, o Tribunal espanhol manteve o processo na esfera cível movido pela DIS por conta da incompatibilidade nos valores envolvidos na transação. (Com Folhapress)