Depois da dengue, zika vírus e a febre chikungunya, uma outra doença transmitida também pelo Aedes aegypti, pode estar se espalhando pelas américas. É a febre Mayaro.
Ela foi identificada recentemente no Haiti. A Mayaro é conhecida da ciência desde os anos 1950, mas sempre se manifestou em áreas remotas e isoladas de florestas na América Central e parte da Amazônia.
Seu aparecimento agora, no Haiti, pode ser um indicativo de que esteja aproveitando a "carona" do Aedes.
A Mayaro é semelhante à chikungunya, provoca dores e febre prolongada. Mas ainda faltam mais estudos sobre ela, assim como a própria chikungunya e a zika. Ainda não se sabe seu potencial nem se vai se espalhar, como fez o zika vírus no Brasil entre 2015 e 2016.
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Começa hoje dia 23, a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti em mais de 210 mil unidades públicas e privadas do país.
A ação, promovida pelo governo federal, visa a alertar a população sobre a importância de combater, ainda antes do verão, o mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O maior volume de chuvas do período facilita a reprodução do Aedes aegypti.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 396 milhões de pessoas são infectadas pelo vírus da dengue ao redor do mundo por ano.
Dessas, apenas 96 milhões apresentam os sintomas da doença e aproximadamente 294 milhões têm dengue assintomática, ou seja, não manifestam os sinais e sintomas e nem chegam a saber que foram infectadas pelo vírus por meio do mosquito Aedes Aegypti.
O Ministério da Saúde liberou em setembro R$ 30,4 milhões referentes à segunda parcela de recurso adicional para o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Ao todo, 3.148 municípios em 20 estados e o Distrito Federal serão beneficiados porque cumpriram critérios para intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
