Sexta, 04 Novembro 2016 11:13

Rapaz pede indenização na Justiça por memes ridicularizando seu cabelo

Os memes - imagens que viralizam nas redes sociais, geralmente engraçadas - estão por toda parte.

 

E, além de muito criativos e por vezes completamente aleatórios, podem ser um pouco maliciosos.

 

Mas será que você pode processar alguém caso não aprove a forma como é retratado ao "estrelar" um meme? Um adolescente australiano acredita que sim.

 

Uma foto de Ali Ziggi Mosslmani - Ziggy para os mais próximos -, tirada na festa de aniversário de 18 anos de seu amigo Paul Behman, viralizou nas redes sociais no ano passado após ser postada no Facebook por um fotógrafo contratado para o evento.

 

O motivo? Seu corte de cabelo. O adolescente aparece na foto dançando e ostentando um mullet - cabelo curto nas laterais e longo atrás -, estilo que era moda nos anos 70 e 80, mas não é muito popular entre a geração dele.

 

Desde então, a foto gerou mais de 10 mil reações e 11 mil comentários no Facebook, além de diversos memes.

 

Ziggy não achou graça da repercussão e reagiu. Ele está processando os veículos de imprensa Daily Telegraph, Daily Mail e Australian Radio Network por difamação, argumentando que a ampla cobertura dos memes o retratou como alguém "terrivelmente feio", sujeitando-o ao ridículo.

 

Curiosamente, um dos fãs dos memes é Paul Behman, o aniversariante da noite fatídica.

 

Ele disse à BBC que seu meme favorito é o "pin the mullet", em que um homem vendado aparece tentando colocar o mullet em um cartaz com a cabeça de Ziggy, uma referência à brincadeira pin the tail on the donkey ("pregue o rabo do burro", em português).

 

"Os memes são engraçados. Mas eu sou amigo dele, então não posso deixá-lo chateado", acrescentou Behman.

 

"A foto foi tirada na minha festa de aniversário. Foi completamente inesperado... Em 20 minutos, a foto viralizou. Acho engraçada tamanha mobilização", explicou.

 

Apesar de gostar dos memes, Behman diz que apoia o direito de Ziggy de ir à Justiça.

 

"Se ele pode, com sucesso, processar a imprensa, então por que não!", afirma. (Com UOL)

 

 

 

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