A estimativa é que, se a queda de preços concedida nas refinarias for integralmente repassada para o consumidor, a gasolina poderá ficar 1,4% mais barata nas revendas. Isso significaria uma retração de R$ 0,05 por litro.
Já as entidades representativas do varejo no País estimavam que a queda média ficaria nos R$ 0,03. A alegação é que, apesar da redução nas refinarias, a gasolina tipo C, vendida no posto de combustível, tem 27% do biocombustível na mistura. O etanol não teve redução.
Por isso, ainda é preciso esperar como vão reagir as refinarias e distribuidoras, e como os postos também devem se situar diante desta redução. Ainda na sexta-feira, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Sindicombsutíveis), divulgou nota elogiando a medida da Petrobras.
Mas, adiantava que os postos de combustíveis representam a última etapa na cadeia de comercialização e, portanto, ainda aguardam como as distribuidoras vão operar dentro da nova política. “Não há no momento como fazer uma previsão técnica de quando a redução terá reflexos nos preços de mercado, bem como quais serão os valores”, diz a nota. (Com Bem Paraná)
