Quinta, 21 Julho 2016 11:13

Bebê com doença grave depende de cirurgia de R$ 2 milhões para sobreviver

Marya Alice, de apenas cinco dias, nasceu no Hospital Regional de Campo Grande com a doença gastrosquise, que é caracterizada pela presença de uma abertura na região abdominal, tornando possível a extrusão (saída) de vísceras abdominais, como estômago e intestino.

 

Um dia após o parto, a bebê foi submetida a cirurgia para abertura da barriga, já que a mesma havia sido fechada e o intestino tinha sido estrangulado.

 

A gestação da mãe, Alice, uma adolescente de 15 anos, ocorreu normal até o último mês, quando a doença foi descoberta.

 

“Os médicos viram que a barriguinha dela estava aberta e que tinha uma malformação. Na hora do parto os médicos ficaram felizes porque a abertura havia se fechado, mas essa alegria durou pouco”, contou a manicure e avó da bebê, Mara Alice do Nascimento Centurião, de 41 anos.

 

Mara explicou que já na primeira mamada a menina começou a vomitar. “Foi quando os médicos perceberam que, com o fechamento da barriga, o intestino foi estrangulado e necrosado”.

 

No segundo dia de vida, Marya foi submetida a cirurgia para abrir a barriga. “Foi preciso retirar quase todo o intestino dela, ficou apenas uma parte muito pequena”, detalhou a avó.

 

 

Maior necessidade

 

Atualmente a bebê se alimenta por sonda, usa colostomia (procedimento cirúrgico que consiste em abertura na parede abdominal, temporária ou permanente, onde é ligada uma terminação do intestino pela qual as fezes e gases são eliminados) e precisa fazer transplante de intestino, que é realizado apenas nos Estados Unidos, conforme a assessoria de comunicação do Hospital Regional.

 

Antes do transplante, Marya deve ser encaminhada para São Paulo ou Rio Grande do Sul, onde passará por tratamentos específicos e então encaminhada para o transplante em terras estrangeiras.

 

Mara, avó, e Alice, mãe da bebê, são de Bandeirantes e estão hospedadas em Campo Grande na casa de um familiar. “Vamos ficar aqui até conseguirmos o transplante, já que a bebê não pode sair do hospital”, reconheceu Mara.

 

A família precisa de ajuda para que a recém nascida possa fazer o procedimento. O valor do transplante gira em torno de R$ 2 milhões o Sistema Único de Saúde (SUS) só realizará o procedimento depois de ação na Justiça.

 

 

Doações

 

Quem quiser ajudar a família, que vai precisa de dinheiro para viajar para se manter no período que a bebê fizer a cirurgia, pode falar com a avó da criança. 

 

“Os médicos falaram que sem o transplante ela não sobrevive. O intestino que sobrou é muito pequeno e a cirurgia não pode demorar muito tempo para ser feita”, finalizou.

 

A família de Marya deixou a conta abaixo para quem quiser ajudar com qualquer quantia.

 

Banco Caixa Econômica Federal

 

Ag:1568

 

Operação: 023

 

Poupança: 00004065 – 8

 

Mara Alice do Nascimento Centurião

 

 

 

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