Terça, 14 Junho 2016 13:34

STF manda investigações da Lava Jato sobre Lula de volta para Sergio Moro

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, decidiu encaminhar nesta segunda dia 13, todas as investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara federal de Curitiba.

 

No mesmo despacho, ele também determinou a anulação dos áudios interceptados por Moro envolvendo a presidente afastada Dilma Rousseff.

 

Dilma foi captada em uma conversa com o ex-presidente em que o avisa sobre o envio de um documento. Entre as investigações que devem voltar para Moro estão a que envolve se Lula é ou não dono de um sítio em Atibaia e de um triplex em Guarujá.

 

As investigações que envolvem Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff permanecem no Supremo, porque a petista ainda detém foro. Sobre as escutas, Teori afirma que o juiz de Curitiba usurpou a competência do STF ao divulgar e fazer gravações de pessoas que detinham foro privilegiado. O ministro do Supremo também diz que a nulidade da prova colhida deve ser penas das escutas telefônicas captadas após a decisão que determinou o encerramento da interceptação.

 

 

 

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    O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em Curitiba, voltou a defender nesta terça dia 24, o uso de prisões preventivas em ações relacionadas a corrupção, citando o caso do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e afirmando que situações assim não são de "deterioração moral", mas de "conduta criminal".

     

    "Nós não estamos falando de altura de minissaia, estamos falando de crimes de corrupção. Estamos falando de fenômenos jurídicos muito claros. Não queremos pautar condutas éticas das pessoas", disse o magistrado, no evento "O legado da Mãos Limpas e o futuro da Lava Jato", promovida pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

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    O juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, disse nesta segunda dia 02, que "não é da sua responsabilidade" o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva eventualmente poder se candidatar à Presidência em 2018.

     

    Após almoço no hotel Fasano, em São Paulo, durante o qual foi homenageado pela Universidade Notre Dame com o mesmo prêmio já concedido até à madre Teresa de Calcutá, Moro foi indagado pelo jornalista Philip Reeves da Rádio Pública Americana, sobre como via o fato de alguém condenado por ele, no caso o ex-presidente Lula, poder se candidatar à Presidência e, eventualmente, se eleger.

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    Segundo a instituição americana, o Prêmio Notre Dame é "entregue periodicamente para homens e mulheres cujas vida e obra demonstram dedicação exemplar aos ideais pelos quais a Universidade preza" desde 1992.

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