Quarta, 07 Janeiro 2015 15:35

Ataque terrorista à revista "Charlie Hebdo" deixa 12 mortos em Paris

Dois homens encapuzados invadiram nesta quarta, dia 7, a sede da revista "Charlie Hebdo", em Paris, 11 pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas, segundo as informações da Globo News.

 

Quatro dos feridos estão em estado bastante crítico, entre eles está o cartunista Charb, que fez charges retratando o profeta Maomé, segundo o jornal "Libération". Ele estava em uma lista de "alvos" da rede terrorista da Al-Qaeda divulgada em 2013.

 

De acordo com o jornal francês "Le Figaro", entre as vítimas estão Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb e diretor da publicação, e o também cartunista Jean Cabut, que usa o nome de Cabu. Foram mortos ainda os cartunistas conhecidos como Wolinski e Tignous.

 

Há relatos de que os atiradores estavam chamando as vítimas pelo nome, o que sugere que o ataque foi planejado com antecedência. Os terroristas invadiram a redação do jornal e atiraram contra os jornalistas. O jornal já sofreu ataques por publicar caricaturas e líderes muçulmanos e do profeta Maomé. Em 2011, a redação foi alvo de um incêndio criminoso após ter publicado uma série de caricaturas sobre Maomé.

 

Testemunhas do ataque  afirmam que os atiradores se identificaram como membros do braço da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen. As autoridades francesas, no entanto, ainda não confirmaram a autoria do atentado. Cédric Le Béchec, 33, que presenciou o ataque, disse ao jornal britânico "Telegraph" que, antes de começar a atirar, os terroristas abordaram um homem na rua e disseram: "Diga à imprensa que essa é a Al Qaeda no Iêmen".

 

De acordo com a polícia francesa, três homens entraram na sede da publicação portando metralhadoras AK-47, fizeram disparos e depois fugiram em um carro dirigido por um quarto elemento do grupo. Eles foram até a região da estação de Porte de Pantin, no nordeste da cidade, onde abandonaram o veículo e sequestraram um outro, expulsando o motorista na rua.

 

Rocco Contento, porta-voz de um sindicato de policiais, afirmou que houve aumento das medidas de segurança à sede do jornal por causa de ameaças recentes e que os homens entraram no locam com a intenção de matar. Segundo um jornalista do "Charlie Hebdo", citado pelo jornal francês "Le Monde", os atiradores chegaram ao local na hora da reunião da redação. "Os agressores sabiam que às 10h de quarta-feira havia uma reunião editorial semanal. No resto da semana não há muitas pessoas no local", afirmou.

 

 

 

 

Com Bem Paraná

 

 

 

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