Quarta, 17 Setembro 2014 11:09

Obama enviará 3 mil soldados à África para combater ebola

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará nesta terça, dia 16, o envio de 3 mil militares americanos à África ocidental para ações de combate ao vírus ebola, informou nesta segunda, dia 15, um alto funcionário.

 

Obama deve apresentar seu plano de ação contra o ebola durante uma visita ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta.

 

Os esforços americanos se concentrarão na Libéria, um dos três países mais afetados pela epidemia, junto à Guiné e Serra Leoa. O centro de comando da operação ficará em Monróvia.

 

Obama pediu ao Congresso a aprovação de uma verba adicional de US$ 88 milhões, o que eleva o montante total da ajuda dos EUA aos três países a US$ 250 milhões.

 

A epidemia de ebola na África Ocidental, a mais grave da história desta febre hemorrágica identificada em 1976, matou mais de 2.400 pessoas dos 4.784 casos detectados, segundo o último registro da OMS.

 

Vírus mortal

 

O ebola é um dos vírus mais mortais que existem. Ele mata até 90% dos infectados e não há cura ou vacina disponível para uso na população.

 

Ele foi registrado nos primeiros seres humanos em 1976, em Yambuku, uma aldeia na República Democrática do Congo, às margens do Rio Ebola.

 

Desde então, mais de 20 surtos da doenças ocorreram em países da África Central e Ocidental.

 

O Brasil segue sem casos suspeitos de ebola, segundo o Ministério da Saúde. Os serviços de saúde do país já estão em alerta para identificar pacientes que possam ter tido contato com o vírus.

 

A OMS estuda a fabricação de oito medicamentos e duas vacinas para tratar a doença.

 

Um problema grave que fomenta a epidemia atualmente é que nos países africanos afetados há hábitos tradicionais como lavar os cadáveres antes do funeral, o que gera um contato capaz de transmitir o ebola.

 

A OMS já disse publicamente que essas práticas culturais "contribuem fortemente" para a epidemia. Além disso, há muito movimento de pessoas através das fronteiras de Guiné, Libéria e Serra Leoa, o que possibilitou à epidemia se tornar internacional. (Com G1)

 

 

 

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