Sexta, 12 Setembro 2014 09:12

Operação contra fraude no leite prende três no RS

As promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor cumpriram três mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça contra Luís Vincenzi, seu filho Leandro Vincenzi e a nora Daiane Ampese Vincenzi, suspeitos de participação em um dos esquemas de adulteração de leite descobertos no Rio Grande do Sul desde maio de 2013, em Guaporé, neste quarta-feira.

 

Em uma das investigações do ano passado, o Ministério Público já havia denunciado Leandro Vincenzi e seu pai, Luís Vincenzi, pela adição de soda cáustica, sal, bicarbonato de sódio e ureia contendo formaldeído ao leite que a LTV Indústria, Transporte e Comércio de Laticinios Ltda, da qual eram sócios, transportava. Leandro foi preso em maio e solto em dezembro, por decisão da Justiça.

 

As promotorias seguiram investigando o caso e descobriram que a empresa, mesmo depois de passar algum tempo interditada pelo Ministério da Agricultura, voltou a praticar fraudes, com participação de Daiane Vincenzi no período em que o marido dela, Leandro, esteve preso.

 

Transcrito parcialmente em nota distribuída pelo Ministério Público, o despacho da juíza da Comarca de Teutônia, Patrícia Stelmar Netto, afirma que "se trata de um envenenamento em massa beirando ao genocídio, contra os consumidores de leite e seus derivados, um crime hediondo, com consequências graves e sérias à população". (Com Iguaçu Notícias)

 

 

 

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    A primeira fase da operação foi deflagrada em agosto. De acordo com a polícia, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e oito de condução coercitiva.

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    Segundo a assessoria do CML (Comando Militar do Leste), 1.700 militares e dez carros blindados das Forças Armadas participam da operação que está cercando as comunidades -- sem contar os efetivos das polícias civil e militar.

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    As informações sobre os suspeitos foram fornecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública às polícias civis dos estados, que têm jurisdição sobre o crime e deram continuidade às investigações. No Amapá e no Piauí, o trabalho não foi concluído a tempo da deflagração da operação, que envolveu os outros 24 estados e o Distrito Federal. O ministro afirmou que o trabalho continua e mais mandados podem ser emitidos nos próximos dias.

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