Propostas às reivindicações devem ser apresentadas hoje. Se não foram satisfatórias, motoristas param.

Representantes de caminhoneiros autônomos que realizaram uma grande mobilização no mês passado, bloqueando vários trechos de rodovias no País, devem reunir-se em Brasília, no Ministério dos Transportes.

Caminhoneiros e transportadores podem suspender novamente as atividades e bloquear rodovias em todo país na próxima sexta, dia 27.

A decisão vai depender da posição do governo federal em relação da tabela que contempla o preço do frete. Uma reunião decisiva entre representantes da classe e o governo federal está marcada para quinta, dia 26, às 10 horas da manhã, em Brasília.

O plenário da Câmara aprovou na terça, dia 10, projeto de lei que anistia os caminhoneiros que bloquearam rodovias de todo o país das multas que foram aplicadas no período de 18 de fevereiro a 2 de março, por ocasião dos protestos. Os caminhoneiros bloquearam as estradas em protesto contra o baixo preço do frete, os altos valores do diesel e dos pedágios. A proposta será agora apreciada pelo Senado Federal.

De autoria do líder da oposição, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), e outros, o projeto foi apresentado no dia 2 de março, há pouco mais de uma semana. A votação foi possível graças a aprovação do pedido de urgência para deliberação da proposta na noite de terça.

Caminhoneiros e professores estaduais de Quedas do Iguaçu, com o apoio da classe empresarial se unem na segunda, dia 09, a partir das 16 hrs na Praça Pedro Alzide Giraldi.

Com o apoio da população pedir medidas urgentes contra corrupção, tributação incompatível  com a infraestrutura  e serviços prestados, alto valor dos combustíveis, segurança, alta no custos dos transportes e pedágios  e também pela causa dos educadores.

A paralisação dos caminhoneiros nas estradas pelas quais é escoada a produção de aves e suínos da Região Sul do país gerou prejuízo de cerca de R$ 700 milhões.

A previsão foi divulgada ontem pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).