Impossibilitada de trabalhar nas áreas de reflorestamento devido a invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Araupel fechou o setor de silvicultura que mantinha no município de Quedas do Iguaçu .

No fim do ano passado, 147 pessoas trabalhavam nessa atividade.

Saiu hoje, no TRF da 4ª Região, o julgamento dos agravos interpostos pela Araupel, INCRA e União questionando a decisão em 1ª instância na ação civil pública que pede a retomada do imóvel Rio das Cobras pertencente a Araupel.

Por unanimidade, a Araupel obteve vitória, mantendo, assim, a suspensão da referida ação, desobrigando a empresa da compra de 10.700 hectares destinados a assentamentos do MST.

O Ministério Público do Paraná vai acionar a câmara de conciliação do Tribunal de Justiça do Paraná para mediar um Termo de Ajuste de Conduta.

Que permita que trabalhadores da Araupel, em Quedas do Iguaçu, tenham tranquilidade para desenvolver as suas atividades nas áreas da empresa que foram invadidas pelo Movimento Sem-Terra.

A proposta foi apresentada durante reunião com líderes da região ontem na sede do Governo do Estado, em Curitiba.

O Ministério Público do Paraná vai acionar a câmara de conciliação do Tribunal de Justiça do Paraná.

A Polícia Federal concluiu o inquérito que apurava o confronto registrado em Quedas do Iguaçu em abril deste ano, quando duas pessoas morreram e outras duas foram baleadas.

A troca de tiros envolveu policiais militares e integrantes do movimento sem-terra.