Os ganhos foram atribuídos à eliminação progressiva de longo prazo dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio - e a consequência disso é que se aumenta a chance de câncer de pele, catarata e outras doenças em humanos, animais e plantas. A produção natural e a destruição do ozônio na estratosfera se equilibram ao longo do tempo, o que significa que historicamente existe um nível constante para proteger a Terra, bloqueando a radiação ultravioleta prejudicial do sol.
A primeira vez que cientistas notaram uma dramática diminuição da camada de ozônio foi em meados dos anos 1980 - quando britânicos identificaram um buraco de 10 quilômetros. Em 1986, a pesquisadora Susan Solomon mostrou que o ozônio estava sendo destruído pela presença de moléculas contendo cloro e bromo que vinham de clorofluorcarbonetos (CFCs). Esses gases eram encontrados em tudo, de sprays para cabelos e desodorantes até geladeiras e aparelhos de ar-condicionado.
Os motivos pelos quais a diminuição estava em curso na Antártida eram o frio extremo e as grandes quantidades de luz. Isso ajudava a produzir o que foi chamado de "nuvens polares da estratosfera". Nessas nuvens, acontecia a reação química do cloro que destrói o ozônio. Graças à proibição do uso de CFCs no Protocolo de Montreal, em 1987, a situação na Antártida tem melhorado lentamente. (Com BBC)