Sexta, 04 Novembro 2016 16:48

"A prevenção natural é o sexo", diz ginecologista sobre a atrofia vaginal

Quando a mulher tem cerca de 50 anos – variando do período de 45 a 55 anos – chega a menopausa, que marca o fim da vida reprodutiva, acabando com os ciclos menstruais e de ovulação.

 

Entre os tantos problemas elencados pelas mulheres nesse período, está a atrofia vaginal.

 

A menopausa é marcada pela mudança hormonal feminina, especialmente a queda do estrogênio, que é o principal responsável pela atrofia vaginal, como explica a ginecologista e coordenadora do Ambulatório de Estudos em Sexualidade Humana da USP, Lucia Alves da Silva Lara: “Após a menopausa, o estrogênio reduz quase a zero e deixa de alimentar as camadas da vagina, e assim, ocorre redução do número de vasos e de nervos".

 

Dessa maneira, os tecidos vaginais são substituídos por tecidos mais rígidos, apresentado o quadro de atrofia. “Com o passar do tempo, estes tecidos resistentes vão encurtando a vagina e ela torna-se menos elástica. Assim, a vagina torna-se menor e mais ressecada e com diâmetro reduzido”, completa a ginecologista.

 

 

Consequências

 

De acordo com Lucia, uma das principais consequências da atrofia vaginal é sentir dor durante a relação sexual, o que acaba diminuindo o desejo da mulher por sexo.

 

Mas outros problemas também podem acometer as mulheres. Na menopausa, elas são mais suscetíveis a infecções e corrimentos porque há a desregulação do pH vaginal, deixando a região menos ácidas. “Isso torna o ambiente favorável à proliferação de bactérias”.

 

Além do ressecamento vaginal atrapalhar a relação sexual, com a falta de lubrificação a região pode ficar mais seca causando irritação e coceiras.

 

A atrofia vaginal pode ainda resultar na atrofia do sistema urinário que, além de causar descontrole na vontade de urinar, pode fazer com que a mulher sinta nesse ato.

 

Em casos mais graves de atrofia pode acontecer a perda de sustentação dos órgãos como útero, bexiga e intestino, deslocando o para fora da pelve.

 

 

Como prevenir e tratar?

 

“A prevenção natural da atrofia vaginal é  o sexo”, explica a ginecologista, pois com a relação, a região é estimulada, podendo manter a elasticidade e maior lubrificação da vagina. Mas se houver dor, a recomendação de Lucia é abusar dos lubrificantes para garantir que a relação seja prazerosa.

 

Outros tipos de tratamento também são sugeridos, como um simples hidratante vaginal para ser usado na hora de deitar, que deixa a vagina mais úmida.

 

Um tratamento sempre mencionado é o tratamento hormonal. Além da reposição hormonal clássica, quando é propriamente para tratar a atrofia vaginal, é indicado um tratamento local com aplicação do princípio ativo na vagina. Esse método tem menos efeitos colaterais, graças à menor absorção sistêmica.

 

Mas antes de iniciar qualquer um destes tratamentos para a atrofia vaginal – exceto o sexo, que é liberado conforme sua vontade – é importante consultar um especialista. (Com IG Delas)

 

 

 

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