Sexta, 05 Agosto 2016 16:19

Descubra se ele é infiel em menos de 5 minutos

Descobrir uma traição não é algo agradável, mas é necessário.

 

Na realidade é muito mais fácil fazer julgamentos corretos sobre o seu parceiro do que pode parecer.

 

Ainda que hoje em dia os relacionamentos abertos e o poliamor estejam em alta, é certo que existe uma grande maioria de pessoas que continuam preferindo o modelo tradicional de casal monogâmico.

 

Cada um terá suas próprias particularidades, mas todas costumam compartir da ideia de que não existe traição maior que a infidelidade.

 

Muitas são as pessoas que não apenas tiveram que passar pelo desgosto do adultério do seu parceiro, se não que além de tudo foram as últimas a saberem do que estava acontecendo.

 

Viver este tipo de situação não é nada agradável e mostra que normalmente aquela famosa frase de que “o que os olhos não veem o coração não sente” é mentira, pois cedo ou tarde a verdade acaba aparecendo.

 

Descobrir a traição de um parceiro, mesmo não sendo algo bom, é necessário. Ainda que possa parecer estranho, a professora de psicologia Gwendolyn Seydman diz que cinco minutos podem ser mais do que suficientes para ver se existe algo real por trás da suspeita de uma infidelidade. E ela se apoia na ideia de que é muito mais simples fazer julgamentos corretos do que possa parecer.

 

 

A simples vista

 

Esta opinião parte de uma pesquisa em que 51 jovens que estavam em um relacionamento e tinham que falar da sua própria infidelidade, se existisse, com os pesquisadores.

 

Para isso, os coordenadores da pesquisa começaram perguntando por aquela pessoa que eles se sentiam mais atraídos fora do seu relacionamento. Posteriormente, eles levantaram diversas questões de maior importância para chegar a dois momentos chaves: no primeiro, pediram que classificassem seu nível de infidelidade emocional, ou seja, para quantificar até que ponto estavam unidos emocionalmente a outra pessoa. No segundo, tiveram que falar da sua infidelidade sexual e do nível físico alcançado.

 

Por outro lado, um membro do casal foi vendado por cerca de 3 a 5 minutos, e durante este tempo o outro teve que orientá-lo e lhe dar diferentes instruções para fazer um desenho.

 

Esta prova foi gravada, e os observadores, ao assistir essas imagens, tiveram que dizer se acreditavam que existia adultério nestes casais.

 

Pode parecer chocante, uma vez que à primeira vista não parece haver nenhuma correlação entre essas gravações e a infidelidade. No entanto, foi encontrada uma relação significativa, ainda que moderada, entre a realidade e as respostas dos observadores para as seguintes perguntas:

 

- Qual a probabilidade de que houve interesse em uma alternativa fora do relacionamento?

 

- Que probabilidade existe de que a pessoa paquerou outra?

 

- Qual a probabilidade de que um dos parceiros teve relações sexuais com uma terceira pessoa?

 

 

Se há suspeita, pode haver algo

 

Este estudo pode parecer um pouco estranho, pois levanta a ideia de que só é necessário a observação para detectar a infidelidade.

 

Tendo em conta esta abordagem, os coordenadores da pesquisa decidiram dar um passo adiante e com novos parceiros, realizando a mesma experiência, mas com diferentes perguntas, uma vez que o novo objetivo era saber se os problemas de infidelidade estão relacionados à falta de confiança entre os membros do casal, que seriam traduzidos em um maior ou menor comprometimento e confiança durante o curso desta incrível experiência.

 

Neste caso, chegaram novamente à mesma conclusão: existia correlação entre a realidade e a opinião que levantaram os observadores e a realidade. Portando, a infidelidade pode ser notada a partir de uma mera observação?

 

Sem se aprofundar muito, e a julgar pelos resultados, pode parecer que sim, mas os pesquisadores são cautelosos, já que se deparam com várias limitações.

 

A primeira é que todos os participantes eram estudantes universitários e é possível que o comportamento pode ser diferente em casais com mais tempo de relacionamento. A segunda é ver até que ponto o nível de confiança influencia, já que quando está em um relacionamento a orientação pessoal pode fazer que o “juízo” da pessoa seja mais subjetivo e acabe atrapalhando o julgamento.

 

A natureza do estudo e as suas limitações provocam que os resultados obtidos são apenas o início de uma pesquisa mais profunda, mas mostra que quando alguém tem um palpite de que está enganando um amigo ou ente querido, provavelmente está certo. Embora talvez não seja assim quando este problema acontece com o seu próprio relacionamento. (Com Irresistível)

 

 

 

Veja também:

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    Todo mundo tem suas teorias sobre como as pessoas traem e porque são infiéis, mas por trás dessas ‘verdades universais’ podem estar grandes preconceitos muito distantes da realidade.

     

    Scott Haltzman, professor de psiquiatria da Brown University de Providence, diz, num artigo publicado na plataforma Askmen, que boa parte das suposições relacionadas à infidelidade são apenas senso-comum.

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    Quando o assunto é infidelidade, os brasileiros dão um baile nas outras nacionalidades.

     

    Isso porque, de acordo com alguns estudos, nós amargamos o segundo lugar no ranking de países em que as pessoas mais traem, ficando atrás apenas da Holanda! So shameful!

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    Sair da rotina e ter uma aventura fora do casamento são alguns dos motivos pelos quais muitas pessoas cometem traição.

     

    Tem gente que acredita até que o ato de "pular a cerca" pode fazer com que o sexo ou a relação de amizade com o marido ou a esposa, melhorem.

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