Sábado, 10 Novembro 2012 15:37

Apaixonada pelo seu amigo, que tal arriscar?

Que atire a primeira pedra a pessoa que nunca se sentiu apaixonada por um amigo ou uma amiga. Se ainda não aconteceu, provavelmente ainda vai acontecer. Se não acontecer, você certamente será uma das poucas exceções ao que parece ser praticamente uma regra.

 

No início, é comum que os apaixonados neguem sua paixão, muitas vezes porque sequer a reconhecem como tal. Quando alguém fala sobre o assunto e insinua que haja "algo mais" entre os dois, eles retrucam: "que isso, ele (ou ela) é só meu amigo (ou minha amiga)!". Para os outros, no entanto, o que parece é que as fronteiras entre amizade e amor foram ultrapassadas. Um belo dia, finalmente a pessoa cai em si e percebe que realmente está apaixonada. E agora? O que fazer? Como agir? Revelar ou não revelar a paixão? E se este sentimento destruir a amizade? Calma, calma... Vamos por partes! 

 

Em primeiro lugar, creio ser necessário que você entenda se o que está sentindo é mesmo paixão ou amor. É fácil confundir a amizade com estes dois sentimentos, pois eles têm muitas semelhanças. Assim como acontece no amor e na paixão, na amizade também admiramos o outro, queremos estar perto dele, gostamos de conversar, conviver, trocar experiências... Quando estamos em momentos delicados de nossas vidas, a confusão se torna ainda mais provável. Se estamos frágeis, passando por alguma situação difícil, e alguém se dedica a nós, nos oferecendo conforto, carinho e atenção, podemos achar que estamos amando este alguém, quando na verdade não é bem isso. O primeiro passo, então, é ter a clareza sobre o que você está sentindo. Será mesmo paixão (ou amor)? 

 

Caso você conclua que sim, ou seja, que você está realmente amando seu amigo ou sua amiga, precisará dar um passo adiante e pensar o que fazer. No plano dos sonhos, o ideal seria revelar seus sentimentos à outra pessoa, ela corresponder a eles e vocês serem felizes para sempre juntos. Acontece, porém, que, na vida real, tudo é muito mais complicado e, sem ter a certeza de que o outro corresponderá, bate um enorme medo e uma imensa insegurança. E se você contar e ele ficar chateado? E se ele decidir se afastar? E se a amizade acabar por conta desta revelação? Pois é, tudo isso pode, sim, acontecer. Mas, pense bem, não tendo como saber de antemão o que acontecerá, você corre tanto risco de tudo dar certo como de tudo dar errado. Você perderia a primeira possibilidade com medo da segunda? 

 

Digamos, então, que você se encha de coragem e decida contar à outra pessoa sobre seu amor. Nesse caso, saiba que não há apenas uma, mas uma infinidade de maneiras de se fazer isso, nenhuma delas mais "certa" do que a outra. O jeito de revelar os seus sentimentos deve estar de acordo com o seu estilo. Se você é mais tímido e retraído, não vá inventar de fazer uma declaração de amor pública e "espetaculosa", pois provavelmente você acabará se complicando! Faça as coisas, portanto, de um modo que tenha a ver com a sua personalidade. Você poderá ser mais direto, falando claramente sobre o que está sentindo, ou pode ir devagar, mostrando aos poucos seu amor, de forma mais indireta. 

 

Existe uma coisa, no entanto, que pouca gente leva em conta, mas que é muito importante. Quando duas pessoas são muito amigas, geralmente uma conhece muito bem a outra. Esse conhecimento te ajudará a perceber o que o seu amor está sentindo e o quão receptivo aos seus sentimentos ele poderá ser, especialmente se você revelar seus sentimentos aos poucos. Tenha cuidado, porém, para não enxergar o que você quer ver, já que você estará envolvido na situação. 

 

Mesmo assim, use sua sensibilidade em seu favor. Tente perceber se ele ou ela dá qualquer abertura ou qualquer sinal de que seu amor é bem vindo. Se você notar que a outra pessoa percebeu suas intenções, mas deixou claro que o interesse dela não é mais do que a amizade, simplesmente recue, e tudo continuará bem. Caso perceba que há um "sinal verde", siga em frente, e tudo será melhor ainda. 

 

E não se esqueça: se relacionar implica em correr riscos. É natural que temamos estes riscos, mas como viver sem corrê-los? Como bem disse o célebre pensador romano Sêneca “o maior perigo é não arriscar nada”.

Por Mariana Santiago de Matos, Psicóloga

Fonte - Par Perfeito

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