Sábado, 26 Janeiro 2013 17:21

Sua internet é tão rápida quanto está no contrato?

Operadoras devem ressarcir clientes quando velocidade está abaixo dos limites estabelecidos pela Anatel.

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em prática no ano passado uma resolução para tentar garantir a qualidade da banda larga no país.

 

A agência ainda está computando dados e deve divulgar em breve os primeiros resultados de uma pesquisa que distribuiu máquinas de medições de velocidade para colaboradores em todo o país. Mas o que você pode fazer para ter certeza que está recebendo pelo que está pagando? Veja algumas dicas:

 

 

Seu plano

 

A primeira coisa a ser feita é ter certeza sobre a velocidade do seu plano e quanto está pagando para a sua operadora. Em geral, essa informação pode ser vista sua fatura, onde a empresa especifica o plano contratado. Em alguns casos o plano pode estar descrito apenas pelo nome (Combo Y, por exemplo), sem informar a velocidade. Se for preciso, ligue para a empresa e confirme o plano que você contratou.

 

 

Teste a velocidade

 

Há vários sites de teste de velocidade disponíveis na internet. Um dos mais conhecidos é o Speedtest (speedtest.net). O serviço busca automaticamente o servidor mais próximo e o teste começa assim que você entra no site. Terminado o teste, você receberá três informações: tempo de ping, velocidade de download e velocidade de upload. O ping (latência) é o tempo que leva para a sua conexão chegar até o servidor. Os dois itens mais importantes são a velocidade de download e de upload. O primeiro é a velocidade em que você “retira” informações da web (que vai influenciar na velocidade para abrir uma página, um vídeo ou baixar um arquivo). O “upload” é a velocidade para “colocar” conteúdo na internet (o tempo para colocar uma foto no Facebook, por exemplo). As três informações estarão no topo da página

 

Outro teste que pode ser feito é o do site oficial criado pela Anatel, no endereço www.brasilbandalarga.com.br. O teste é um pouco mais chato de ser realizado porque requer a instalação de um plugin Java. Ao entrar na página, é preciso clicar em “teste de velocidade”, à esquerda, e escolher a opção pretendida: ou de medição da velocidade de banda larga fixa ou de banda larga móvel.

 

 

Cumprindo as regras

 

A Anatel decidiu no ano passado fixar os termos de qualidade para a banda larga fixa e móvel no país. O processo vai ocorrer em etapas até 2014. Num primeiro momento, até novembro deste ano, as operadoras têm de garantir latência de no máximo 80 m/s, velocidade espontânea de 20% e velocidade média de 60%. Isso significa que em qualquer momento em que você realizar um teste, a velocidade necessariamente precisa estar no mínimo em 20% do contratado. Se você paga por 10 Mbps, por exemplo, a velocidade precisa ser de no mínimo 2 Mbps. Sempre. A velocidade média é computada por todos os testes feitos no mês – mas essa é mais difícil de ser controlada pelo usuário já que demanda testes constantes, várias vezes ao dia.

 

 

Ressarcimento

 

Caso a velocidade não esteja atendendo aos limites mínimos da Anatel, a primeira coisa a ser feita é falar com a empresa, orienta Veridiana Alimonte, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). “A operadora deve ressarcir o cliente com o abatimento na fatura proporcional à velocidade entregue”, diz.

 

 

Anatel

 

Caso a empresa não resolva o problema ou você não receba abatimento, o próximo passo é entrar em contato com a Anatel e fazer uma reclamação formal, via site ou telefone. A central de atendimento da Anatel funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo número 1331. Pela internet, entre em http://www.anatel.gov.br, clique em “fale conosco”, na barra que fica localizada no pé da página, e siga as instruções do item “internet”. Veridiana recomenda tirar um print screen da tela do teste, comprovando a velocidade abaixo dos pré-requisitos pela agência reguladora.

 

 

Oscilação constante

 

Um dos fatores mais importantes na qualidade da conexão de internet é a distância entre a casa do usuário e a caixa de distribuição da operadora. Em geral, a internet segue por uma fibra óptica da central da empresa até as caixas de distribuição, e a partir daí a conexão ocorre por fio de cobre, bem mais suscetível a condições climáticas. Quanto maior a distância da caixa, portanto, maior a chance de a conexão ter problemas. Tente se informar com a sua operadora quão longe é a caixa da sua casa.

 

 

 

 

 

Fonte - Gazeta do Povo

 

 

 

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