A partir da década de 70, o movimento de violência e expropriação do território se intensificou e até hoje a comunidade vive com insegurança no entorno de seu território expropriado. "Basicamente, a reunião de hoje teve o objetivo de explicar para as pessoas da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, como está o andamento do processo administrativo de titulação da comunidade", disse ela.
Estiveram presentes da reunião representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que abriu o processo de reivindicação da comunidade a partir do auto-reconhecimento emitido pela Fundação Cultural Palmares (Decreto 4887/03), que trata da questão dos povos quilombolas no país, representantes da Associação Quilombola Invernada Paiol de Telha Fundão e dos núcleos quilombolas de Reserva do Iguaçu, Guarapuava, Pinhão e Assentamentos. "A comunidade, além da luta para retomar o território Invernada Paiol de Telha Fundão, busca também um resgate da cultura e tradicionalismo e melhores condições de vida", comentou Divonzir Manoel, Presidente da Associação Paiol de Telha Assentamento.
Fonte - Jornal Fatos