"O projeto aborda a cultura e os conflitos sociais no Centro-Sul do Paraná, e vem sendo desenvolvido pelo ITCG desde 2011, através de um convênio celebrado com o Ministério da Cultura. Para sua realização, conta com parceria de pesquisadores de diversas instituições", explicou o diretor presidente do ITCG, Amilcar Calvalcante Cabral.
O Projeto tem o ITCG como coordenador administrativo e a coordenação acadêmica esta a cargo da Professora Doutora Liliana de Mendonça Porto, do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná (DEAN-UFPR), além de pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Museu Nacional (UFRJ), Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Centro de Informação, Memória e Pesquisa (CIMP/ITCG).
No período da manhã foram realizadas atividades infanto- juvenis com a realização da gincana: "Memória local, juventude e território". "Os alunos das escolas trouxeram fotos, objetos antigos, documentos, tudo relacionado com a história da família deles. Foi uma maneira divertida de refletir sobre a luta pela terra", disse a professora Liliana. Após a gincana houve apresentações teatrais feitas pelos alunos das Escolas Norberto Serápio e Izaltino Bastos.
À tarde a comunidade foi convidada para assistir uma palestra com Frei Domingos Hellmann, que tem importante participação nos movimentos sociais de luta pela terra em Pinhão. Os moradores puderam contar histórias e debater o assunto na Mesa Redonda "Memórias dos Movimentos Sociais em Pinhão" com representantes da AFATRUP, Rede Puxirão, Movimnento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento Sem Terra (MST), Comunidade quilombola Paiol de Telha e CooperAFATRUP.
De acordo com a professora Liliana, o estudo antropológico deve ser publicado em um livro que estará disponível à comunidade no segundo semestre de 2013. "Agradecemos a todos os moradores que nos receberam muito bem e nos auxiliaram neste trabalho. Quero agradecer especialmente aos diretores da Escola Norberto Serápio e Izaltino Bastos que cederam o espaço para nossas atividades e sempre nos ajudaram quando precisamos", disse a professora.
Fonte - Fatos do Iguaçu
