Para palestrar neste evento, são convidados pesquisadores que publicam artigos científicos em revistas de renome internacional. A palestra aconteceu no dia 24 de maio e no dia seguinte a coordenação do evento abriu um espaço específico para troca de experiências. Neste segundo momento, Martinho foi convidado a falar sobre a UFFS e apresentou a Instituição para pesquisadores do mundo todo, abordando as características e os cursos ofertados, especialmente no Campus Laranjeiras do Sul.
O docente foi o único pesquisador natural das Américas a palestrar no evento. Martinho explica como surgiu o convite para participar da conferência, “no ano passado publiquei um artigo, originado a partir da minha tese de doutorado, intitulado “Influence of Cellulose Fibers and Fibrils to Nanoscale Friction in Kraft Paper” na revista científica Cellulose (Londres), a qual é reconhecida internacionalmente e, em decorrência dessa publicação e pelo artigo ser considerado de grande relevância para a área polímeros, fui convidado pela organização da PCM 2017 para participar da conferência e falar um pouco mais sobre a pesquisa”.
Conforme Martinho, “a publicação aborda os mecanismos que influenciam no atrito entre papéis e alguns de seus comportamentos curiosos que são contrários à qualquer outro tipo de material e sobre os quais ainda não tínhamos respostas. Nessa publicação conseguimos identificar como ocorre esse atrito e como as estruturas das fibras de celulose, macrofibras e microfibrilas influenciam nesse tipo de fenômeno”.
Além de palestrar na conferência, Martinho relata que aproveitou a viagem para estabelecer contato com outros pesquisadores. “Em Hong Kong participei de uma reunião com duas pesquisadoras que trabalham com temas ligados à “Soberania e Segurança Alimentar”, a professora Kin Chi Lau, que é docente assistente no Departamento de Estudos Culturais da Universidade Lingnan, em Hong Kong, e com a professora Jade Margaret Sit Tsui, que é associada no Instituto de Reconstrução Rural da China, Universidade do Sudoeste, Chongqing, China. Além disso, conheci pesquisadores do mundo todo, inclusive alguns que desenvolvem materiais para a “Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica” (NASA). Dentre os contatos estabelecidos, alguns deles se colocaram à disposição para colaborar em estudos futuros com a UFFS”, comenta Martinho.
Por assessoria