A proposta foi apresentada na quinta-feira pelo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, através de um termo de acordo encaminhado aos dirigentes dos sindicatos segundo o qual o governo se comprometia a retirar da pauta da Assembleia Legislativa as emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017 que suspendia o pagamento do reajuste até que houvesse disponbilibilidade financeira do Estado. O governo alega não ter como pagar o reajuste e as promoções e progressões dos servidores em atraso que juntos somariam R$ 3,5 bilhões em despesas adicionais, em razão da queda das receitas provocada pela crise econômica que atinge o País.
O resultado da assembleia da APP mostrou que os professores estavam divididos sobre manter ou não a greve ou aceitar a proposta do governo. Para a maioria por uma diferença de apenas cinco votos, o documento apresentado pelo governo do Estado não atende às expectativas dos educadores. Foram registradas três abstenções. O comando de greve havia recomendado a suspensão da paralisação para a abertura de negociação com o governo, mas a recomendação foi rejeitada.
Foi decidido que na próxima terça-feira, será realizada uma reunião do Conselho Ampliado – formado pelo Comando de Greve Estadual e Conselho Estadual da APP – na sede estadual da APP. Reunião do Comando Ampliado avaliará, conforme o cenário, a necessidade de convocação de uma nova assembleia estadual. (Com Bem Paraná)