Sexta, 31 Março 2017 11:35

Ibema - Adelar Arrosi tenta consertar os estragos de doze anos de abandono

Há várias formas de desprezar o dinheiro público. A mais comum é por meio da corrupção, que desvia mais de R$ 200 bilhões por ano no País.

 

É dinheiro que vai parar no bolso de políticos e servidores sem nenhum compromisso com a cidadania, com a ética, com respeito às leis e com o próximo.

 

Mas existem outros meios de menosprezar uma receita que, bem aplicada, transformaria cidades, estados e o Brasil em uma superpotência mundial. Ibema sente na pele um dos efeitos do descaso governamental.

 

Por 12 anos, de 2005 a 2016, obras públicas não receberam a devida manutenção e foram sucateadas.

 

Adelar Arrosi lembra que quando assumiu, em 1997, a fisionomia de Ibema estava muito distante do que se poderia esperar de um município de pequeno porte e com forte dependência das riquezas extraídas do campo.

 

“Mais parecia um potreiro”, define o tucano, que permaneceu no cargo por duas gestões consecutivas. Em oito anos, diversos projetos de infraestrutura foram executados. Ruas e avenidas foram pavimentadas, foram construídos meios-fios e calçadas, além da instalação de bueiros e galerias para o correto escoamento da água das chuvas. “Porém, sem a devida manutenção, boa parte do que foi feito, com o dinheiro da população de Ibema, foi perdido”, lamenta o prefeito.

 

O problema é grave, segundo aponta constatação da equipe e  pelo prefeito Adelar Arrosi. “Algumas coisas, com muito sacrifício e empenho, conseguiremos consertar. Mas outras, infelizmente, foram totalmente inviabilizadas”.

 

O mesmo descaso que empobreceu a estética urbana traz perdas à agricultura e pecuária, as duas principais molas propulsoras da economia local.

 

Muitos trechos de estradas rurais, inclusive de calçamento, simplesmente foram abandonados, em um completo descaso de gestões anteriores com os moradores de Ibema, com quem trabalha, produz e merece ter mais qualidade de vida e perspectivas, conforme o prefeito.

 

Aos poucos, o cenário começa a mudar, mas os custos para consertar o que foi estragado é muito maior do que o volume de dinheiro que seria necessário caso as manutenções tivessem sido feitas com regularidade e responsabilidade.

 

“Vou, gradualmente, devolver as condições que Ibema e sua comunidade sempre mereceram ter. Mas, para isso, preciso contar com o apoio e a ajuda de todos os moradores que, como eu, vivem nesse município e querem o melhor para a sua gente e para o seu futuro”, afirma Adelar Arrosi.

 

 

 

 

Por Assessoria

 

 

 

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