Um jovem de 23 anos foi preso com carro carregado com maconha após bater contra barranco na BR 277 em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, na manhã de quinta-feira (28).
A equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) deu ordem de parada ao motorista do Chevrolet Celta, no entanto ele não obedeceu e fugiu sentido decrescente, em direção à Prudentópolis.
Durante a tentativa de fuga, o condutor do veículo realizou diversas manobras proibidas, transitando na contramão, nos acostamentos quando havia e realizando ultrapassagem proibida em trecho sinalizado com faixa contínua amarela, tendo quase jogado para fora da pista outro veículo que seguia na mesma direção.
Após cerca de 10 quilômetros de perseguição, o rapaz perdeu o controle da direção, saiu da pista, rodou e bateu contra o barranco.
Feita a checagem no veículo, foi encontrada maconha no porta-malas, além de vários tabletes espalhados pela via devido ao acidente. Ao todo foram apreendidos 80 quilos.
O motorista afirmou que pegou o entorpecente em Laranjeiras do Sul e que entregaria em Joinville, no estado de Santa Catarina.
Diante dos fatos, o envolvido foi encaminhado sem ferimentos e com o uso de algemas para a Polícia Federal de Guarapuava, à princípio, pelo crime de tráfico de drogas (art 33º da lei 11.343/2006).
Por - Catve
O clima é fator primordial para o desenvolvimento das plantas, determinando a germinação, o crescimento, a floração, a qualidade e a produtividade de cada espécie.
Os famosos produtos da época são mais frescos, com melhor sabor e aroma, ricos em nutrientes e antioxidantes, pois acompanham o ritmo das estações do ano em harmonia com a natureza. Com a maior oferta os preços também são mais acessíveis. Essa é uma dica para o outono, que começou há alguns dias.
Isabelle Lecheta, produtora rural de Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, trabalha na produção de diversos alimentos dessa estação em sua propriedade: rúcula, rabanete, salsinha, espinafre, almeirão, radite, cebola, alho, couve, ervilha-torta, brócolis, couve-flor, repolho, alface, acelga, couve pak-choi, hortelã, melissa, poejo, beterraba, cenoura, alcachofra, couve de bruxelas, cebolinha e agrião. Entre as frutas de destaque no outono estão laranja, caqui, goiaba, abacate, kiwi, pera e uva.
Segundo a produtora, além de fazer bem para a saúde, escolher vegetais da estação é uma forma de consumo mais sustentável para o planeta. “São produtos fáceis de cultivar, consomem menos recursos, trazem benefícios para a saúde do ser humano e do meio ambiente”, afirma.
Ela é produtora orgânica e sintrópica – sistema de produção que propõe reordenar e restaurar o ambiente natural e florestas. A proposta é unir, na mesma área, a produção de hortaliças, frutas e madeira, que também recupera áreas degradadas e protege o meio ambiente.
BOLSO – Engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Moacir Darolt destaca que os preços elevados de alimentos produzidos fora de sua temporada ocorrem devido à compra de diferentes regiões e estados, além da importação de outros países, ou ao cultivo em ambientes controlados.
“Do ponto de vista da produção, oferecer alimentos fora de estação significa modificar o ciclo natural das plantas. Para isso, são utilizados processos que artificializam os nutrientes da terra, estufas que controlam a iluminação e a temperatura do ambiente onde estão as culturas, além do uso de mais defensivos químicos para combate a pragas e doenças”, acrescenta.
Darolt aponta que esses alimentos, muitas vezes armazenados em câmaras frias por longo tempo, podem ter recebido maior quantidade de pesticidas ou passado por métodos de conservação que comprometem sua qualidade biológica. “A escolha ideal seria optar por alimentos da região e produzidos de forma orgânica, verificando sempre a sua procedência”, aconselha.
PINHÃO – Outro alimento típico da estação é o pinhão. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º). A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A safra se estende normalmente até junho.
Por - AEN
O número de nascimentos caiu pelo quinto ano seguido no Paraná. Segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil de 2022, divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 142.488 crianças foram registradas no Estado naquele ano, 1.228 a menos do que no ano anterior, com 143.716 pessoas registradas.
Os dados de 2022 são também os menores desde 2003, início da série histórica da pesquisa.
A pesquisa traz os dados de registro de nascimentos, óbitos, casamentos e divórcios no País, com base com o que foi informado pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, pelas Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e pelos Tabelionatos de Notas.
A queda nos nascimentos segue uma tendência nacional, já que todas as regiões e grande parte dos estados apresentaram estatísticas semelhantes no período. No Brasil, houve uma queda de 3,5% nos nascimentos de um ano para o outro, com 2,54 milhões de pessoas nascidas em 2022, contra 2,63 milhões em 2021.
Os dados do Paraná foram retirados do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra), que inclui não apenas os nascidos no ano de 2022, mas também quem nasceu em anos anteriores, mas foi registrado oficialmente em 2022.
A maioria das crianças registradas em 2022 no Paraná era do sexo masculino – foram 72.588 meninos e 69.884 meninas. E a maioria das mães estava na faixa dos 20 anos, com 70.364 mulheres que deram à luz com idade entre 20 e 29 anos. Outras 50.688 mulheres tinham entre 30 e 39 anos. Ao menos 5.583 mulheres tinham mais de 40 anos de idade na data do parto, sendo que 50 delas tinham 50 anos ou mais, número superior ao ano anterior, quando 29 estavam nessa faixa etária.
Entre as mais jovens, houve registro de 488 partos de adolescentes com menos de 15 anos, número que está em queda no Estado, já que foram 600 registros em 2021 e 635 em 2020. Na faixa dos 15 aos 19 anos, 13.720 mães deram à luz em 2022.
ÓBITOS – Também houve uma queda grande no registro de óbitos em 2022 em relação a 2021, reflexo da pandemia de Covid-19. Foram quase 25% mortes a menos de um ano para o outro, com 90.331 registros em 2022 contra 112.647 no ano anterior. Os números de 2022, porém, estão acima dos patamares pré-pandemia, com 82.911 óbitos registrados em 2020; 75.197 em 2019 e 74.327 em 2018.
Morreram mais homens do que mulheres naquele ano, já que 50.497 dos óbitos registrados eram do sexo masculino e 39.753 do sexo feminino. Além disso, 93,8% das mortes foram por causas naturais – em números absolutos, 84.779 registros dessa natureza, contra 4.687 mortes violentas.
A maioria das mortes dos paranaenses foi em hospitais, com 63.775 ocorrências nesses locais. Também houve 20.349 óbitos em domicílio, 2.952 em vias públicas e 3.105 em outros locais.
CASAMENTOS E DIVÓRCIOS – Já o número de casamentos no Paraná voltou a ultrapassar a marca de mais de 55 mil após os anos mais críticos da pandemia, em 2020 e 2021. Em 2022 o número de casamentos no Estado ficou em 55.415. Desde 2019, o primeiro ano antes da crise sanitária, o Estado não ultrapassava a marca de 55 mil casamentos em um único ano.
Os números mostram uma tendência de os patamares evoluírem para o período pré-pandêmico. A quantidade de casamentos registrados em 2022, primeiro ano da população vacinada, foi apenas 2,8% menor do que em 2019, primeiro ano antes da crise sanitária, que registrou 57.054 matrimônios. Já em relação a 2021, o pior ano da pandemia, os casamentos no Paraná foram 9,1% maior. Há quatro anos, o Estado registrou 50.775 casamentos.
Já os divórcios ainda seguem bem próximos do ano mais crítico da pandemia. Em 2022, o Paraná registrou 15.154 divórcios. O número é apenas 1,8% maior do que em 2021, o pior ano da crise da Covid-19, quando o Paraná teve 14.874 divórcios.
Nacionalmente, foram 970 mil casamentos civis realizados em cartórios de registro civil de pessoas naturais em 2022, um aumento de 4,0% em relação a 2021. Também foram 420 mil divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, um aumento de 8,6% em relação ao total de 2021 (386,8 mil). Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas (44) que as mulheres (41).
Por - AEN
A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil.
As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.
Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.
A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.
Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.
SOJA – O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.
“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.
MILHO – A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.
Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.
BOLETIM AGROPECUÁRIO – O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.
De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.
O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.
Por - AEN
Desenvolvido pela Celepar em parceria com a Secretaria da Fazenda, o aplicativo Menor Preço tem uma novidade relâmpago: em um clique é possível pesquisar valores de ovos de Páscoa e chocolates. O recurso fica disponível até o domingo de Páscoa (31).
Ao acessar o aplicativo, o usuário encontra o ícone “Páscoa” logo na página inicial, na seção de “pesquisa por tema”. Ao clicar nele, basta selecionar entre as opções “Ovos de Páscoa”, “Bombons” ou “Tabletes e barras de chocolate”. Então, a plataforma faz a consulta em tempo real dos preços desses produtos em estabelecimentos próximos à localização do usuário – é preciso estar com o GPS habilitado.
O aplicativo é gratuito e pode ser baixado pela Play Store (para dispositivos Android) ou App Store (para iOS).
“O Menor Preço pode ser um grande aliado dos consumidores nesta Páscoa. Com apenas alguns toques, você consegue descobrir onde encontrar o chocolate que deseja pelo valor mais em conta. É uma solução inteligente para quem quer economizar”, diz Gustavo Garbosa, diretor-presidente da Celepar.
Além dos itens, valores e nomes dos estabelecimentos, também é possível verificar a distância até o local e até traçar rotas com o auxílio de aplicativos de navegação GPS, como o Google Maps. Outro recurso disponível são os filtros: o usuário consegue ordenar ou filtrar as opções de acordo com o preço do item ou a distância do estabelecimento.
NOTA PARANÁ – O Menor Preço é interligado ao Nota Paraná, ou seja, a cada nota fiscal emitida por um estabelecimento, informações como o nome do comércio, o endereço, o produto vendido e o valor são repassados em tempo real ao Menor Preço.
O consumidor que solicita a inclusão do CPF na nota fiscal recebe parte do valor do ICMS em créditos. Eles podem ser transferidos para uma conta bancária ou usados para abater parte do valor do IPVA, por exemplo. As pessoas cadastradas no programa Nota Paraná também concorrem a prêmios mensais em dinheiro – o principal no valor de R$ 1 milhão.
COMBUSTÍVEIS – Outra pesquisa por tema que pode ser feita pela plataforma é a de combustíveis. Basta selecionar esse item na tela inicial do aplicativo e, em seguida, entre as opções “Gasolina”, “Gasolina aditivada”, “Etanol”, “Diesel” e “GNV”. O app realiza a consulta de preços e apresenta as opções.
Por - AEN
O Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar do Paraná (BPRv) inicia à zero hora desta quinta-feira (29) a Operação Páscoa, que reforça o policiamento nas rodovias estaduais. O objetivo é garantir a segurança viária durante o período de maior fluxo de veículos. A ações seguem até as 23h59 de domingo (31).
A operação contará com o reforço do efetivo policial em todo o Estado, com radares portáteis para inibir o excesso de velocidade, realização de testes etilométricos durante as abordagens e aplicação das equipes com cães de faro.
“Os reforços no policiamento são planejados com antecedência e executados de forma estratégica, levando em consideração as características de cada região, com o intuito de salvar vidas, garantir a segurança e preservação da ordem pública", afirmou o1° tenente Gustavo Eiti Mori Mainardes.
O BPRv também atuará no combate ao crime, empregando equipes especializadas e cães de faro nos diversos postos de fiscalização espalhados pelo Estado. Os animais vão auxiliar na identificação de substâncias ilícitas e na busca de armas, contribuindo para a segurança pública nas estradas.
Por - AEN