A unidade carcerária, projetada para abrigar no máximo oito presos, está com 41 detentos e, por conta do calor, as portas da carceragem ficavam abertas para melhorar a ventilação.
A iniciativa foi liderada pelo Conselho de Segurança de Marilândia do Sul, que constatou após vistorias que a cadeia, construída há 30 anos, apresentava problemas de ventilação e superlotação, o que também aumenta o risco de fuga e rebeliões.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) foi consultado e não se opôs à instalação do ar condicionado.
Além disto, não existe na lei nenhum artigo que impeça a instalação destes aparelhos em cadeias ou penitenciárias. O judiciário também apoiou a medida.
Dinheiro de multas
O órgão inclusive garantiu a compra dos equipamentos. Foi o dinheiro recebido de multas e outras punições recebidas pelo Judiciário que comprou e pagou o serviço de instalação do ar condicionado.
Manutenção
Os presos afirmam, no entanto, que os aparelhos, instalados ainda em 2014, estão exalando um cheiro estanho quando estão ligados. Segundo eles, é preciso fazer a manutenção dos mesmos. (Com TN Online)