Segunda, 18 Setembro 2017 09:49

Tremores de terra atingem Rio Branco do Sul e Jerônimo da Serra, no Paraná

Dois tremores de terra foram registrados na madrugada desta segunda dia 18, em ao menos duas cidades do Paraná, de acordo com o Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo). 

 

O primeiro tremor de magnitude 4,5 na escala Richter ocorreu às 3h16 na cidade de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba. A profundidade foi de 52 km. Segundo o Corpo de Bombeiros, foi possível sentir o tremor por alguns segundos e muitos moradores também ligaram para a corporação. Não há informações de feridos, mas há varios registros de rachaduras em casas e prédios. 

 

Dois minutos depois, foi registrado um tremor com magnitude ainda maior, de 5,1, em São Jerônimo da Serra (335 km de Curitiba). A profundidade dele foi de 10 km. Neste segundo caso, a Polícia Militar disse que não deu para sentir a terra tremer.

 

Há relatos de tremores também em Itaperuçu, Almirante Tamandaré e Curitiba, nos bairros Portão, Ahú, São Lourenço e Fazendinha,  mas os bombeiros não registraram pedidos de ajuda, apenas questionamentos. 

 

A Defesa Civil do Paraná confirmou que até as 8 horas ainda não havia chamado para apoio do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar em nenhuma das duas bases, mas monitora a situação. 

 

Outros casos

 

Em janeiro do ano passado, um abalo sísmico assustou moradores de Londrina (PR) e cancelou o expediente no Fórum Criminal da cidade. Como o prédio era antigo e já tinha rachaduras, um bombeiro que estava em uma audiência recomendou que todos deixassem o local por precaução.

 

Os episódios antecederam em um dia uma série de problemas, como rachaduras e danos em pontes e prédios públicos da cidade, atribuídos às fortes chuvas. À época, o geólogo José Paulo Pinese, docente da UEL que estuda os tremores, disse que estavam investigando com cautela um possível elo entre estragos na cidade e os abalos.

 

"O solo de Londrina é de um tipo que pode entrar em colapso, se contraindo quando saturado de água. Um tremor até pode potencializar o colapso do solo, gerando mudanças na superfície, como trincas em construções", disse Pinese. Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, a cidade paranaense registrou 11 microtremores de terra, com magnitude de 1,1 a 1,9 grau na escala Richter. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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