Quarta, 03 Maio 2017 10:05

Consumo deve chegar a R$ 268,2 bilhões no Paraná neste ano

O potencial de consumo do paranaense durante todo o ano é de R$ 268,2 bilhões. O número é do estudo IPC Maps, divulgado ontem.

 

O valor estimado, que soma todos os gastos dos paranaenses ao longo do ano, é bem superior ao do ano passado, quando o IPC Maps calculou R4 225,8 bilhões em consumo. O Brasil também aumentou sua estimativa. Em 2017 ela é de R$ 4,2 trilhões.

 

Curitiba, da mesma forma, saltou de R$ 53 bilhões em 2016 para mais de R$ 56 bilhões em 2017. os níveis são semelhantes a 2011, antes da crise se agravar.

 

No ranking dos estados, o Paraná aparece em quinto lugar, atrás de São Paulo (R$ 1,1 trilhão), Minas Gerais (429 bilhões), Rio de Janeiro ( R$ 386 bilhões) e o Rio Grande do Sul (285 bilhões). Curitiba, no ranking das cidades, ocupa a sexta colocação.

 

O ranking dos municípios mostra ainda a diversificação desse universo. Permanece a liderança dos mercados como os de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, seguidos por Salvador, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, com Goiânia, retomando a 8ª posição, seguida de Manaus e Recife.

 

Enquanto os 50 maiores municípios concentram mais de 40% de tudo que é consumido no País, a mobilidade nos extratos sociais está praticamente estagnada, com reflexos de queda no topo da pirâmide social (classes A e B) e estreitamento ainda mais acentuado nas classes menos favorecidas.

 

Focando a renda nas mãos do consumidor, os dados analisados pelo IPC Maps indicam não só que a movimentação de recursos evoluiu pelas cidades interioranas, como também o estudo mostra um diferencial na criação de novas empresas acompanhando uma alternativa ao empreendedorismo no País.

 

De acordo com o responsável pelo estudo, Marcos Pazzini, “este cenário pode contribuir para se traçar um novo horizonte de oportunidades competitivas para a economia, impulsionando a ocupação da mão-de-obra e o consumo por produtos e serviços”.

 

Médias empresas cresceram mais

 

O estudo constata que as atividades econômicas elevaram a 20.754.951 unidades o patamar empresarial do País, em 2017 (ante as 19.069.462 instaladas em 2016).

 

A quantidade só não é maior pela redução de empresas no período, revelando um diferencial passível de análise entre os vários estratos, por número de funcionários, como observa o responsável pelo estudo, Marcos Pazzini. 

 

Enquanto aquelas que possuem até nove funcionários mantém crescimento positivo de 11,9%, nas demais faixas empresariais com mais de 10 funcionários o crescimento foi negativo (superior a 40%) em cada um dos estratos.

 

O destaque fica para as empresas com mais de 500 funcionários: das 18.434 unidades existentes no ano passado, restando apenas 6.510 unidades em 2017, uma retração de 64,7%. 

 

Além disso, é expressiva a queda das Micro Empresas Individuais (28,2%) provavelmente devido ao fechamento de pequenos negócios neste momento de crise.

 

Onde está o consumo do paranaense 

 

Manutenção do lar 25,4%

 

Alimentação em casa 10,9%

 

Materiais de construção 7,5%

 

Gastos com o veículo 5,6%

 

Alimentação fora de casa 4,1%

 

Medicamentos 3,6%

 

Vestuário 3,2%

 

Saúde 2,7%

 

Eletrodomésticos 2%

 

Viagens 2%

 

Artigos do lar 1,9%

 

Higiene pessoal 1,8%

 

Transporte urbano 1,6%

 

Lazer e cultura 1,4%

 

Bebidas 1,3%

 

Calçados 1,3%

 

Educação 1,2%

 

Artigos de limpeza 0,7%

 

Material escolar 0,4%

 

Fumo 0,4%

 

Outras despesas de vestuário 0,2%

 

Outras despesas 20,5% (Com Bem Paraná)

 

 

 

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