Sexta, 28 Abril 2017 13:41

Funcionários dos Correios iniciam greve por tempo indeterminado no Paraná

Os funcionários dos Correios do Paraná estão em greve por tempo indeterminado desde a noite de quarta dia 26.

 

A paralisação ocorre em apoio ao movimento nacional da categoria.

 

A greve é contra a privatização, demissões e retiradas de direitos, além do fechamento de mais de 200 agências no país, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

 

Em todo o Paraná são 6,3 mil trabalhadores nos Correios. Até a manhã desta quinta dia 27, 80% da categoria tinha aderido ao movimento grevista, segundo o sindicato dos trabalhadores.

 

Em Curitiba, eles estão reunidos em frente à sede da empresa que fica na Rua João Negrão, no Centro.

 

Em Foz do Iguaçu, no oeste, o sindicato da categoria informou que cerca de 150 funcionários - o equivalente a 80% do total - aderiram à greve nesta quinta. Por conta disso, pela manhã uma das cinco agências permanecia fechada na cidade: a agência internacional, na Avenida JK.

 

Os Correios afirmam, por outro lado, que a instituição funciona normalmente em todo o Brasil e que a mobilização atinge, principalmente, a parte operacional. No Paraná, de acordo com os Correios, 90,69% do efetivo cumpre jornada normal de trabalho.

 

Os funcionários das agências franqueadas, que são terceirizados, não participam da greve. Em todo o país, a empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.

 

Nota dos Correios

 

Os Correios estão operando normalmente em todos os Estados. A paralisação parcial dos trabalhadores dos Correios, que ocorre nesta quinta dia 27, não afeta o atendimento à população.

 

As agências estão abertas em todas as regiões do país e serviços como SEDEX e Banco Postal estão disponíveis. Somente os serviços com hora marcada (SEDEX 10, SEDEX 12 e SEDEX Hoje) estão suspensos.

 

O movimento concentra-se, principalmente, na área operacional. Mesmo assim, em algumas unidades, muitos empregados estão sendo impedidos, pelos sindicatos, de entrar em seus locais de trabalho. Os Correios já estão adotando as medidas necessárias, inclusive jurídicas, para resolver esses casos pontuais. (Com G1)

 

 

 

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